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CIRCUITO
GASTRONÔMICO

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Envolvendo a gastronomia como uma linguagem também relevante em uma reflexão sobre alteridade, o Artes Vertentes realizou um convite para alguns restaurantes de Tiradentes criarem um prato em diálogo com o mote curatorial da 13ª edição do festival: alteridade. É com muita alegria que apresentamos a vocês o Circuito gastronômico Artes Vertentes*, criado pelos chefes dos restaurantes convidados para tornar a sua experiência em Tiradentes ainda mais agradável.

 

Ao experimentar um dos pratos que integram o Circuito gastronômico Artes Vertentes, convidamos você a retirar um par de cortesias para uma atração da programação paga do Festival Artes Vertentes.

 

 

Arreda Cozinha Contemporânea 

 

Prato: A.L.T.E.R.I.D.A.D.E
 

O ser humano, em sua concepção clássica é definido como um animal que fala e discursa (zoôn logikon) e também como um animal político (zoôn politikón). Nesta visão, o homem está definido por sua estrutura funcional, ou seja, pelo ser em si e por suas relações fundamentais. A partir dessas definições, a vida humana pode ser considerada não apenas do ponto de vista biológico, em sua identidade singular, mas também pelo fato de que o homem é um ser-no-mundo submerso numa realidade relacional, portando em si mesmo a capacidade de se relacionar. A alteridade pode ser definida como o caráter ou estado do que é diferente, distinto, que é outro, esse outro que constitui a realidade do Eu, do sujeito. Se opõe à identidade no sentido em que enxerga o outro como ser distinto, diferente. Muitos são os exemplos que poderiam ser citados das consequências da carência de alteridade no mundo. À guisa de reflexão, juntamente com o Festival Artes Vertentes em sua 13ª edição, o ARREDA apresenta um menu pensado a partir da trajetória dos escravizados africanos trazidos para o Brasil. A intenção é evidenciar os principais ingredientes e receitas desses povos que aqui os redesenharam e adaptaram. Apresentamos um menu em dois tempos:

● Uma entrada refrescante e nutritiva à base de caju. Relata-se que os escravizados, ao desembarcar nas praias brasileiras, debilitados e doentes iam para debaixo dos cajueiros e ali se alimentavam da fruta estando, depois de dois ou três meses, restabelecidos e prontos para o trabalho.


● Como prato principal, um arroz hauçá, que possui origem africana, típico na Bahia. O prato é oferenda comum a Omolú, comida de terreiro, símbolo da resistência nos dias de hoje.

 

Rua Flamboyant, 110 - Alto da Torre

@arredacozinha

De quinta a sábado, das 19h30 às 23h.

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Atrás da Matriz

 

Prato: Tropeiro de Bacalhau

Em busca de ingredientes sortidos para compor algo que se assemelha ao alimento dos condutores das tropas do período colonial, deixamos a criatividade rolar solta. Da Noruega, o bacalhau tão apreciado na culinária lusitana. O feijão branco, que remonta à tradição transmontana do norte de Portugal. O pinhão é uma singela e saborosa homenagem às nossas esplendorosas araucárias. Optamos pela couve de brócolis só para ser diferente mesmo, mas não menos saborosa. A farinha de mandioca é pura tradição. Não tem jeito. O ovo não poderia ser outro: é caipira. E o "torresmo"? Uma bela pururuca de bacalhau.

Rua Santíssima Trindade, 201 - Centro histórico

@atrasdamatriz

Segunda, terça, quinta e sexta-feira, das 19 às 23h30; sábados e domingos, das 12h às 23h30.

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Taberna d´Omar - cozinha artesanal

 

Barriga suína em baixa temperatura, defumada ao molho de cachaça Jacuba e melado orgânico. Acompanha farofa de milho crioulo com banana, torresminho e mostarda fermentada da Casa. Prato que representa nossa casa e nossa terra. Porco, milho crioulo do Projeto crioulo. Cachaça, melado, banana. Tudo daqui. Tudo desse nosso quintal/sertão, que é Minas Gerais

 

Rua Direita, 187 - Centro histórico

@tabernad.omar

Domingo, segunda e quarta-feira, das 09h às 20h, de quinta a sábado, das 09h às 22h.

 

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AG - Ateliê Gastronômico

 

Creme morno de iogurte grego temperado, beterraba assada com ervas na cama de sal grosso, lâminas de salmão gravlax e caviar de quiabo ao shoyo.

 

Rua Henrique Diniz, 133 - Centro histórico

@ateliegastronomicotiradentes

De quarta a sábado, das 19h às 23h, sábado e domingo, das 12h às 16h e das 18h30 às 23h30.

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UaiThai

Prato: massa artesanal ao curry com Lagosta

Massa artesanal ao curry com lagosta grelhada no namplá e bisque de camarões e capim limão, acompanha crisp de couve. “Em cada ato que realizo, manifesto a essência do meu ser! Compartilho um fragmento do meu ser com o próximo.” 

Rua Padre Toledo, 157 - Centro histórico

@uaithaitiradentes

De terça a sábado, de 13h às 16h e de 19h às 23h; domingo, de 13h às 16h.

 
Pousadas

POUSADAS

 

Tiradentes tem uma boa infraestrutura de hotéis e pousadas. Algumas fazem parte do roteiro de charme. Todas oferecem café da manhã e algumas um chá à tarde. Pão de queijo e bolos variados, além de outros quitutes mineiros, são sempre apreciados pelos hóspedes.

Aqui, indicamos alguns estabelecimentos, parceiros do Festival Artes Vertentes. A lista completa de hotéis e pousadas em Tiradentes pode ser encontrada facilmente em sites de viagens.

Amana Tiradentes Pousada

Rua Maria Eugênia Barbosa, 47 - Cascalho

(32) 99829-1717

Arraial Velho - Pousada Temática

Rua José Batista Carvalho, 10 - Parque das Abelhas

(32) 3355-1362

Casa Amarela

(32) 99808-0822

Casinhas da Matriz

Rua Santíssima Trindade, 20

(21) 98743-2509

Casa de Violeta Pousada

Praça das Mercês, 100

(32) 3355-1722

Chalés Pôr do Sol

Rua Bernardo de Souza, 205

(32) 3355-2610

Chalés de São José
Rua Fernão Dias Paes, 395 – Parque dos Bandeirantes

(32) 99197-0136

Pousada Alma Serra Vila

Rua Santíssima Trindade, 420

(31) 98885-2198

Pousada Aromas da Montanha

Av. Conde de Assumar, 318

(32) 99962-1755

Pousada A Arte de Bem Viver 

Rua da Caixa D'água, 757 - Estação

(32) 99107-0496

Pousada Boutique Oratório

Rua Herculano José dos Santos, 97 – Alto da Torre
(32) 99987-2232

Pousada Dom Quixote

Rua Francisco Pereira Morais, 69

(32) 3355-1933

Pousada Encanto da Serra

Travessa dos Inconfidentes, 35

(32) 3355-1592

Pousada do Ó

Rua do Chafariz, 25 - Centro

(32) 3355-1699

Pousada João Mineiro

Estrada da caixa d'água Km 1 

(32) 98886-0448

Pousada Marília de Dirceu

Rua Agostinho José Cabral, 195 – Parque das Abelhas
(32) 3355-1962

Pousada Neuza Barbosa

Rua Alvarenga Peixoto, 69 - Bairro Cuiabá 

(32) 3355-1374 / 3355-1356

Pousada D’óleo de Guignard 

Rua Santa Catarina, 511 – Pau de Óleo
(32) 3355-2027

Pousada Pouso Tiradentes

Rua Manoel Morais Batista Júnior, 512

(32) 3355-1780

Hotel Serra Vista

Av. Gov. Israel Pinheiro, 196

(32) 3355-1404

Pousada Travessias

Rua João Batista Ramalho, 53 – Santíssima
(32) 98454-6150

Pouso do Carteiro

Rua Maria Eugênia Barbosa, 12a 

(32) 99835-8258

Pouso das Gerais

Rua dos Inconfidentes, 109

(32) 3355-1234

Solar da Ponte

Largo das Mercês s/n – Centro
(32) 3355-1255

Villa d´Ouro

Av. Governador Israel Pinheiro, 555 – Centro
(32) 3355-1884

Vila Santíssima

Rua Santíssima Trindade, 660

(32) 98950-4555

Como chegar

COMO CHEGAR

Clique no mapa acima para navegar

Localizada na região mineira do Campo das Vertentes, Tiradentes tem facilidade de acesso. Principais distâncias: Belo Horizonte (210 km), São João del Rei (14 km), São Paulo (485 km), Rio de Janeiro (335 km) e Brasília (915 km).

De carro

A partir de Belo Horizonte, a estrada mais comum para chegar a Tiradentes é a BR-040. Seguindo 85 quilômetros, pegue a BR-383, após o trevo de Congonhas. Depois, basta seguir pela BR-383 por mais 105 km até Tiradentes. Esse trajeto tem o total de 190 km e tempo médio de três horas de duração. 

A partir do Rio de Janeiro, a opção mais rápida é seguir por pela BR-040 e depois pela BR-265. O trajeto, de 340 km, tem duração de 4h30. 

A partir de São Paulo, há duas opções de trajeto. A primeira, e mais rápida, é pela BR-381, seguida da BR-265; e a segunda pela BR-116 e depois BR-383. O trajeto, de 490 km, tem duração de 6h30.

De ônibus

A Rodoviária de Tiradentes recebe apenas ônibus vindos de São João del Rei. Seja qual for o seu ponto de partida para Tiradentes, a passagem deverá ser comprada para São João del Rei. A cidade está localizada a 14 km de Tiradentes. Em São João del Rei, será necessário pegar outro ônibus até Tiradentes para finalizar o trajeto. 

A partir de Belo Horizonte, a viagem tem tempo médio de duração entre 3h30 e 4h30 e é operada pela Viação São Luiz.

A partir do Rio de Janeiro, o trajeto tem duração de 5h30 e é realizado pela Paraibuna Transportes.

A partir de São Paulo, o trajeto dura entre 7h e 8h30 e é operado pela Viação Guanabara

A partir de São João del Rei, basta pegar um ônibus convencional, MoveSJ ou um táxi até Tiradentes.

História

HISTORY, CULTURE AND CHARM OF TIRADENTES

Wherever you are in Tiradentes, you will see the magnificent Serra São José. This geographical backdrop provides just one of the many sensations the visitor experiences in this historic city with few streets and around 7000 inhabitants.

Tiradentes exhibits an admirable and well preserved 18th century architecture, represented not only in the Baroque churches but also in the houses of the historic center. In 1938 they were designated of national heritage status to protect them from insensitive developments. 


Walking through the streets one recognizes at each corner, the colonial style and the undulations of the Rococo Mineiro. Museums, artists' studios and an intense annual cultural life complement the city's cultural circuit.


In September yellow ipê  trees color the landscape, the climate being mild with colder mornings and nights. Restaurants and bars offer visitors the popular cuisine of Minas Gerais; shops display colorful local crafts; antique shops allow you to appreciate how the city's houses may have been decorated and furnished in the 18th and 19th centuries.


Add to all of this, people who are proud of their history and traditions and make a point of giving visitors a generous welcome.

HISTORY

Populated since 1702 the city of Tiradentes in the central region of Minas Gerais pays homage to Joaquim José da Silva Xavier known by the nickname Tiradentes. The ensign was born locally at the Fazenda do Pombal and became the leader of the Inconfidência Mineira, the main movement to challenge the Portuguese Crown in the 18th century.

 

The Matriz de Santo Antônio and the São José fountain, are examples of the well-preserved colonial heritage. The facade of the Matriz was designed by the famous Brazilian architect and sculptor Antônio Francisco Lisboa, know as Aleijadinho, the cripple. Tiradentes began its history in 1702,  after the discovery of gold in a place called Ponta do Morro, when the first pioneers led by João Siqueira Afonso settled in the region. They arrived in the wake of the miners who, at the end of the 17th century founded Ouro Preto.


The large flow of gold diggers motivated by the new deposits led the place to become a village in Ponta do Morro de Santo Antônio. The importance of the village was so great that  in 1718 it would become the village of São José. The 18th century churches, chapels and surrounding houses were errected well above the floodplain of the nearby river.

On September 7, 1889, the village became the city of São José, and on December 6 it adopted its current name Tiradentes in honor of the martyr of the Inconfidência Mineira. He is celebrated with a national day on April 21. The city's day is on January 19, the date when the Ponta do Morro de Santo Antônio encampment became a village.

Three decades ago, the city's architectural heritage started to attract tourists from Brazil and other countries, establishing a tourist activity that is currently the economic base of Tiradentes.

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