CINEMA
FILMES DISPONÍVEIS
Confira os dias e horários de cada exibição
FICÇÃO
A despedida (Proschanie) | Larissa Shepitko / Elém Klimov
Deserto Azul | Eder Santos
Stalker | Andrei Tarkovski
Hotel Mekong | Apichatpong Weerasethakul
DOCUMENTÁRIOS
Filhas de lavadeiras | Edileuza Penha de Souza
A última volta do Xingu | Kamikia Kisedjê, Wallace Nogueira
Cidade submersa | Caetano Dias
A cura do rio | Mariana Fagundes
Água de plantar (Ciclo da Água – 4 episódios )
ANIMAÇÃO
A Sereia (Russalka) | Alexander Petrov
O velho e o mar (Starik e more) | Alexander Petrov
Os navios dos tempos passados (Korabli proshlikh liet) |
Yuri Bogusslavski
CICLO POROROCA
ÁGUA QUE SOMOS
Com Ailton Krenak
“Quando o último peixe estiver nas águas e a última árvore for removida da terra, só então o homem perceberá que ele não é capaz de comer seu dinheiro.”
Num planeta composto por 70% de água e habitado por seres humanos cujos organismos também são constituídos por este elemento nas mesmas proporções, Ailton Krenak, um dos mais influentes pensadores da sociedade contemporânea, abre a programação da 9ª edição do Festival Artes Vertentes com a palestra Água que somos.
15h30
MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA
Abertura 26 novembro - 17h
período expositivo de 27 novembro a 6 dezembro 2020
SESI Centro Cultural Yves Alves
10h às 19h
Ficha técnica:
Concepção: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Trilha Sonora: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora Executiva e Biológa: Liliane Crislaine
INSTALAÇÃO | PERFORMANCE
O primeiro tiro fere, o segundo tiro causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro?
A maré está cheia. Cheia de balas. Cheia de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas! Transborda dor, transborda morte. Transbordam lágrimas dos olhos das mães periféricas, aquelas mães que sabem que colocaram seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub - humanas.
Um corpo. Mudo. Estarrecido. Crivado de dor e sangue. Sete litros. Sete litros de sangue que escoa de cada corpo, enquanto a vida se esvai, a cada 25 minutos, enchendo assim uma piscina de mil litros em cerca de 59 horas.
O genocídio da juventude preta é a política base do estado para com os negros brasileiros desde a escravidão. O extermínio é iminente. Tática de guerra travada contra um povo que nunca teve direito e condições de lutar de igual para igual. Matam-se crianças, adolescentes e jovens. Diminui-se a expectativa de vida. Estupram-se mulheres, crivam de balas seus filhos.
MÚSICA
Almeida Prado (1943 - 2010):
-Noturno 2
-Noturno 4
Frédéric Chopin (1810 - 1849)
-Prelúdios op. 28
Serguei Rachmaninoff (1873 - 1943):
-8 Canções
Ti pomnish li vecher op. posth (Você se lembra daquela noite)
Fontan op. 26/11(A fonte)
Ostrovok op. 14/2 (O ilhote)
Vesennie vodi op. 14/11 (Águas primaveris)
Rechnaya lilya op. 8/1 (Nenúfar)
Ne poi, krasavitsa op. 4/4 (Não cante, minha bela)
Burya op. 34/3 (A tempestade)
Ne ver mne, drug op. 14/7 (Não me creia, amigo)
Músicos:
Eliane Coelho, soprano
Cristian Budu, piano
Gustavo Carvalho, piano