CICLO POROROCA
Fisiografia Sônica da Água: do Alasca aos Bororos
Com a participação de Roberto Victório e Matthew Burtner.
Mediação: Fernando Rocha.
17h
MÚSICA
Concerto VII
Toru Takemitsu (1930-1996):
Rain Tree Sketch II
Cristian Budu, piano
Claude Debussy (1862-1918):
Six épigraphes antiques (Seis epígrafes antigas)
-Pour invoquer Pan, dieu du vent d'été (Para invocar Pan, deus do vento estival)
-Pour un tombeau sans nom (Para um túmulo sem nome)
-Pour que la nuit soit propice (Para que a noite seja propícia)
-Pour la danseuse aux crotales (Para a dançarina com crotales)
-Pour l'Egyptienne (Para a mulher egípcia)
-Pour remercier la pluie au matin (Para agradecer a chuva matinal)
Cássia Lima, flauta
Gustavo Carvalho, piano
Maurice Ravel (1875-1937)
Ma mère l'Oye (Minha mãe Gansa)
-Pavane de la Belle au Bois Dormant (Pavana da Bela Adormecida)
-Le Petit Poucet (O Pequeno Polegar)
-Laideronette, Impératrice des Pagodes (Feiosinha, Imperatriz dos Pagodes)
-Les entretiens de la Belle et la Bête (As conversas da Bela e da Fera)
-Le jardin féerique (O Jardim Encantado)
Gustavo Carvalho, piano
Cristian Budu, piano
Músicos:
Cristian Budu, piano
Cássia Lima, flauta
Gustavo Carvalho, piano
20h30
27 novembro a 6 dezembro 2020
SESI Centro Cultural Yves Alves
10h às 19h
Ficha técnica:
Concepção: Lucimélia Romão
Performer: Lucimélia Romão
Trilha Sonora: Matheus Correa e Lucimélia Romão
Produtora Executiva e Biológa: Liliane Crislaine
MIL LITROS DE PRETO: A MARÉ ESTÁ CHEIA
O primeiro tiro fere, o segundo tiro causa dificuldade de respirar e o terceiro mata! Então, para que serve o quarto? O quinto? O sexto? O sétimo? O oitavo? O nono? E o décimo tiro?
A maré está cheia. Cheia de balas. Cheia de corpos. Cheia de corpos negros atravessados pelas balas! Transborda dor, transborda morte. Transbordam lágrimas dos olhos das mães periféricas, aquelas mães que sabem que colocaram seus filhos no mundo para serem alvejados pelo estado e pela polícia racista brasileira. É nesse cenário estratégico de abandono que o estado mantém a população negra, em condições sub - humanas.
Um corpo. Mudo. Estarrecido. Crivado de dor e sangue. Sete litros. Sete litros de sangue que escoa de cada corpo, enquanto a vida se esvai, a cada 25 minutos, enchendo assim uma piscina de mil litros em cerca de 59 horas.
O genocídio da juventude preta é a política base do estado para com os negros brasileiros desde a escravidão. O extermínio é iminente. Tática de guerra travada contra um povo que nunca teve direito e condições de lutar de igual para igual. Matam-se crianças, adolescentes e jovens. Diminui-se a expectativa de vida. Estupram-se mulheres, crivam de balas seus filhos.
EXPOSIÇÃO | PERFORMANCE
CINEMA
FILMES DISPONÍVEIS
Confira os dias e horários de cada exibição
FICÇÃO
A despedida (Proschanie) | Larissa Shepitko / Elém Klimov
Deserto Azul | Eder Santos
Stalker | Andrei Tarkovski
Hotel Mekong | Apichatpong Weerasethakul
DOCUMENTÁRIOS
Filhas de lavadeiras | Edileuza Penha de Souza
A última volta do Xingu | Kamikia Kisedjê, Wallace Nogueira
Cidade submersa | Caetano Dias
A cura do rio | Mariana Fagundes
Água de plantar (Ciclo da Água – 4 episódios )
ANIMAÇÃO
A Sereia (Russalka) | Alexander Petrov
O velho e o mar (Starik e more) | Alexander Petrov
Os navios dos tempos passados (Korabli proshlikh liet) |
Yuri Bogusslavski