ARTISTS 2019
BIO
Aaron Cutler
Aaron Cutler é Mestre em Escrita Criativa pela Columbia University (Nova Iorque, E.U.A). Participou dos corpos curatoriais dos festivais Olhar de Cinema - Festival Internacional de Curitiba (2017 a 2020) e da Mostra Internacional de Cinema de São Paulo (2012 a 2014), sendo responsável pela curadoria e co-curadoria das retrospectivas dos cineastas Lav Diaz, Djibril Diop Mambéty, Camila José Donoso, Janie Geiser, F.W. Murnau, Jean Rouch e Raúl Ruiz. Também realizou pelo INDIE Festival a retrospectiva de Kira Muratova (2015). Seus textos críticos já foram publicados nas revistas internacionais Brooklyn Magazine, Cineaste, Cinema Scope, Film Comment, Sight & Sound, The Village Voice, entre outras. É co-fundador da iniciativa Mutual Films, junto a Mariana Shellard, e escreve em inglês no seu blog The Moviegoer.
Adolfo Caberizo
O fagotista Adolfo Caberizo iniciou os seus estudos musicais em Granada (Espanha). Em 2007, tornou-se o aluno mais jovem de sopros da Escola Superior de Música Reina Sofía, na classe de Klaus Thunemann e foi admitido no Instituto Internacional de Música de Câmara de Madri, onde foi aluno de Hansjörg Schellenberger. Concluiu o seu mestrado em Performance Musical pela Universidade de Música e Artes Cênicas de Munique e pela Academia Norueguesa de Música, orientado por Dag Jensen. Em 2020, iniciou um terceiro mestrado com o professor Sergio Azzolini, na Basileia (Suíça). Como integrante da Orquestra Jovem da Escola Reina Sofía, apresentou-se em inúmeras ocasiões sob a batuta de Zubin Mehta. Já atuou com as orquestras da Ópera e do Balé Nacional da Noruega, as filarmônicas da Malásia e de Nuremberg, a Deutsche Kammerphilharmonie Bremen, a Sinfônica de Madri e a Orquestra da Rádio da Suécia, entre outras. Desde 2022 é o fagotista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Ailton Krenak
Ailton Alves Lacerda Krenak, conhecido como Ailton Krenak, nasceu em 1953 no belo Vale do Rio Doce, em Minas Gerais. Ele é uma das figuras mais proeminentes entre as lideranças indígenas do Brasil. Membro da etnia Krenak, Ailton é um líder indígena, escritor, ativista socioambiental, filósofo e poeta. Com uma trajetória impressionante, Krenak é um fervoroso defensor dos direitos dos povos indígenas e da preservação da Amazônia. Suas obras, como "Ideias para Adiar o Fim do Mundo" e "A Vida Não é Útil", são verdadeiros marcos na literatura e na reflexão sobre a relação entre humanidade e natureza, além de oferecer uma crítica poderosa à visão capitalista. Ele é o primeiro indígena a integrar a Academia Brasileira de Letras e recebeu títulos honorários de professor doutor pela UFJF e UnB. Ailton Krenak é amplamente reconhecido por sua profunda contribuição à literatura, cultura e aos direitos indígenas, sendo uma voz vital para a preservação e valorização das tradições e saberes ancestrais
Alcino Fernandes
Nascido em Mossoró, Alcino é artista visual e designer. Formando em Design pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte, sua produção artística perpassa pelos ofícios da dor como mecanismo de memória, bem como suas continuações e esquecimentos no presente. São também do universo poético do artista as fricções entre violência-sutileza e densidade-vazio, produzindo uma sensação de crueza da carne, o que dialoga diretamente com as vivências de seu corpo racializado. Nesse sentido, propõe costuras entre os aparelhos da dor e sua antítese, que é um corpo que contesta. Seus trabalhos participaram de diversas exposições coletivas, entre as quais destaca-se a exposição Nordeste Expandido. É cofundador do Mangue Zine, publicação na área das artes visuais que reúne obras de artistas potiguares. Vive e trabalha em Natal.
Alejandro Aldana
Alejandro Aldana é Spalla da Orquestra Sinfônica do Theatro Municipal de São Paulo desde 2016. Considerado um dos mais expressivos violinistas brasileiros da atualidade, é co-diretor Spalla da premiada São Paulo Chamber Soloists. Como solista já se apresentou na frente das principais orquestras do Brasil e da Argentina. Fez a estreia de As 4 Estacões Brasileiras, dedicadas para Alejandro dos compositores Lea Freira, Silvia Goes, Felipe Senna e Alexandre Guerra. O interesse especial em repertório contemporâneo fizeram Alejandro fazer a estreia argentina do concerto para violino de Thomas Ades com a Orquestra Filarmônica do Teatro Colón de Buenos Aires, a estreia brasileira do concerto para violino de Esteban Benzecry com a Orquestra Sinfônica de Porto Alegre e do Theatro municipal de São Paulo e s a estreia Latinoamericana do concerto de Nikolai Kapustin com a São Paulo Chamber Soloists e a Camerata Antiqua de Curitiba.
Alejandro Cartagena
Alejandro Cartagena nasceu na República Dominicana em 1977. Vive e trabalha em Monterrey, México, desde 1990. Seu trabalho se concentra na exploração da paisagem e do retrato como ferramentas de observação das construções culturais, sociais e políticas que compõem as sociedades latino-americanas. Teve exposições individuais no México, China, Estados Unidos, Itália, Inglaterra, Canadá e Guatemala e participou de mais de 50 exposições coletivas em países da América, Ásia e Europa. Suas obras estão em coleções públicas e privadas como o MOMA de São Francisco, o Museu J. Paul Getty, o MFAH em Houston, o MOCP em Chicago e o MAM no Rio. de Janeiro. Foi bolsista do programa jovens criadores Fonca/Conaculta, recebeu o Prêmio Livro da fundação Photolucida, o prêmio Lente Latino no Chile, o prêmio Instituto Ítalo-Latino-Americano em Roma, foi finalista do Portfólio Prêmio no Aperture em NY e Prêmio Prix Pictet na Inglaterra. Foi nomeado um dos 30 fotógrafos emergentes pela revista PDN de Nova York e um Talento pela revista FOAM de Amsterdã.
Ara Harutyunyan
Ara Harutyunyan nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia. Ao longo de sua carreira, venceu várias competições nacionais e internacionais e apresentou-se como solista e músico de câmara na Armênia, Rússia, Geórgia, Quirguistão, Líbano, Síria, Suíça, Estados Unidos e Brasil. Foi vencedor da Emin Khachatryan National Competition na Armênia e do International Youth competition of Georgia. Obteve seu Bacharelado e Mestrado no Conservatório Estadual Komitas, em Yerevan. Foi membro do Quarteto de Cordas Yerevan e violinista da Orquestra Filarmônica Nacional da Armênia. Em 2011, transferiu-se para os Estados Unidos. Harutyunyan foi spalla assistente da Orquestra Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o cargo de spalla assistente da Filarmônica de Minas Gerais.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2020.
Bruno Santos
O percussionista Bruno Santos possui graduação e mestrado pela UFMG e doutorado pela Universidade de Aveiro (Portugal), onde estudou com o percussionista Miguel Bernat. Foi membro fundador do grupo Oficina Música Viva e do trio de percussão Prucututrá em Belo Horizonte. Já trabalhou com grupos e artistas como João Pedro de Oliveira (Portugal), Toninho Horta, Harvey Wainapel (EUA), Caito Marcondes, Felipe José, os Drumming Grupo de Percussão e Simantra Grupo de Percussão (Portugal), assim como com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Desenvolve atualmente um duo com a violinista Sofia Leandro, com foco na divulgação da música de compositores da América Latina e da lusofonia.
Cássia Lima
Mineira de Extrema, Cássia Lima concluiu bacharelado em flauta pela UNESP, sob orientação de Jean-Noel Saghaard e mestrado na Mannes College of Music em Nova York, onde foi aluna de Keith Underwood. Participou de master-classes com Michael Parloff, Emmanuel Pahud, William Bennett e Judith Mendenhall, entre outros. Venceu os principais concursos no Brasil, assim como o Mannes Concerto Competition (New York) e o Gregory Award por Excelência em Performance. Foi bolsista do Tanglewood Music Center, onde atuou como camerista e flautista da orquestra do festival, sob regência de James Levine, Kurt Masur, Seiji Ozawa e Rafael Frübeck de Burgos. Foi flautista da Minnesota Orchestra, sob regência de Charles Dutoit. De volta ao Brasil, foi primeira flauta da Osesp e desde 2009 é primeira flauta da Filarmônica de Minas Gerais, onde atuou como solista em diversas ocasiões.
Cátia de França
Com seis discos lançados entre 1979 e 2016, Cátia de França ultrapassa gerações e transita entre palcos e parceiros musicais dos quatro cantos do país. Cantora, compositora, instrumentista, escritora, sonoplasta e diretora musical, sua história envolve evolução de ritmos, experimentações e parcerias com artistas como Zé Ramalho, Dominguinhos, Sivuca, Lulu Santos, Chico César, Elba Ramalho e Bezerra da Silva em seus discos. Alfabetizada através de canções por sua mãe Adélia de França, a primeira educadora negra do estado da Paraíba, Cátia de França costuma contar que em sua casa “podia faltar manteiga, mas jamais faltaria um livro”. Em 1979 grava seu primeiro trabalho pela CBS, 20 Palavras ao Redor do Sol, seguido pelos LP’s Feliz Demais (1985) e Olinda (1986). Em 2012, apresenta No Bagaço da Cana / um Brasil Adormecido, trabalho inspirado em textos de José Lins do Rego, que conta com a participação da Camerata Arte Mulher, formada por musicistas eruditas da Paraíba. Em 2016, com o patrocínio da Natura Musical lança Hóspede da Natureza, inspirado na obra do escritor Henry David Thoreau. Gravado ao vivo e integrando canções inéditas, No rastro de Catarina (2024), é o trabalho mais recente da artista paraibana.
Cristian Budu
Referência da nova geração da música clássica, Cristian Budu é vencedor do Concurso Internacional Clara Haskil (Suiça), e está em duas seletas listas “Top 10” da Gramophone - Beethoven e Chopin - que incluem nomes como Martha Argerich, Arthur Rubinstein, Dinu Lipatti e Maria João Pires. Já colaborou em duos com Antonio Meneses e Renaud Capuçon, e tocou recitais solo em grandes festivais como Verbier e La Roque d’Anthéron. Apresentou-se como solista em salas como Ateneu de Bucareste, Liederhalle, KKL e Jordan Hall, e à frente de orquestras como Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra de Câmara de Lausanne e Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart. No Brasil, é criador do projeto Pianosofia no intuito de promover musicistas locais e a música de câmara em ambientes informais. Cristian colabora também com projetos sociais como Projeto Integração e Liga Solidária, na qual é conselheiro voluntário da Unidade Casulo (Real Parque / São Paulo).
Dária Filippenko
Dária Filippenko nasceu em Minsk, Bielorrússia, em 1983, e realizou os seus estudos no Conservatório Tchaikovsky, em Moscou. Em 2006, foi vencedora do Concurso Internacional de Música de Câmara Johannes Brahms, na Áustria. Colaborou com diversos regentes importantes tais como Mikhail Pletnev, Valery Gergiev, e Christian Järvi. Como solista, atuou frente à Orquestra de Câmara Estatal da Bielorrússia, Orquestra Sinfônica “Novaya Rossiya” e da Orquestra Sinfônica de Guiyang (China). Darya Filippenko sempre manteve uma intensa relação com a música contemporânea. Um número de compositores russos contemporâneos tais como Alexander Tchaikovsky, Pavel Karmanov, Kuzma Bodrov, Nikita Mndoyants e Anton Prischepa têm confiado plenamente nela para estrear suas obras. Em 2003, se tornou membro da Orquestra Sinfônica “Novaya Rossiya”, dirigida por Yury Bashmet. Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2019.
Eder Santos
Eder Santos é videoartista, cineasta, roteirista e designer gráfico, tem obras nos acervos permanentes de vários museus e vasta participação em bienais e festivais no Brasil e no exterior. Possui premiada carreira como diretor de cinema e TV e, na música, soma parcerias com o multi-instrumentista e compositor Paulo Santos, do grupo Uakti. Além de se dedicar à criação de exposições, videoinstalações e vídeo-performances, Eder Santos é autor de trabalhos em vídeo como “Tumitinhas” (1998), “Eu Não Vou à África Porque Tenho Plantão” (1990) e “Mentiras & Humilhações” (1988). Dirigiu 15 curtas-metragens; a série de televisão “Contos da Meia-Noite” (2004, TV Cultura); e os longas-metragens “Enredando Pessoas” (1995), “Deserto Azul” (2014) e “Girassol Vermelho” (2020). A participação de Eder Santos em festivais e bienais inclui, por exemplo, o “WWVF – World Wide Video Festival”, em Amsterdã (Holanda), onde apresentou a videoinstalação “Enciclopédia da Ignorância”, também exibida no “Media Art Festival de Milão” (Itália), no Palácio das Artes (MG) e na Luciana Brito Galeria (SP). O percurso do artista mineiro está entrelaçado com a história do “Festival Videobrasil”, de São Paulo, para o qual é selecionado desde a segunda edição e já ganhou diversos prêmios. Eder Santos participou, também, da “Bienal de São Paulo” (1996) e da “Mostra Bienal 50 anos” (SP, 2001), além de acumular premiações em festivais internacionais e nacionais como “Prêmio Sergio Motta” (SP), “Prêmio Petrobras Brasil”, “Festival Internacional del Nuevo Cine Latinoamericano de La Habana” (Cuba), “FestRio” (RJ) e “Rio Cine Festival” (RJ).
Egana Dzhabbarova
Egana Dzhabbarova é poeta, escritora e doutora em ciências filológicas. Autora do romance As mãos das mulheres da minha família não serviam para escrever (No Kidding Press, 2023), e das antologias poéticas Bosphorus (2015), A pose de Romberg (2017) e O botão de alarme vermelho (2020). Seus textos integram ainda as coletâneas Decolonização: Presente e Futuro (2021) e Sete textos sobre feminismo: desarmando o gênero (2022). É professora de escrita criativa na Creative Writing School, na Escola de Práticas Literárias e na Write like a girl. Vencedora do prêmio Estreia Poética da revista Nova Juventude (2016), foi também em duas ocasiões finalista do Prêmio Arkadi Dragomoschenko (2017 e 2019). Seus poemas fazem parte ainda das antologias internacionais Debaixo de uma capa (Cazaquistão), F-Letter (Inglaterra) e DEARS (Suíça).
Fábio Ogata
Fábio Ogata iniciou os estudos de trompa aos dez anos de idade. Foi aluno do Conservatório de Música de Tatuí, sob a tutela de Adalto Soares. Na capital paulista estudou na Escola Municipal de Música, no Instituto Baccarelli e formou-se na Academia de Música da Osesp, tendo como mentores Mário Rocha e Ozeas Arantes. Participou ativamente de diversas masterclasses de importantes trompistas, entre eles Roberto Minczuk, Bostjan Lipoviseck, Stefan Dohr, Radek Baborak e Luiz Garcia. Desde março de 2012 é músico da Filarmônica de Minas Gerais.
Fernanda Omelczuk
Fernanda Omelczuk é realizadora de experiências com cinema e educação em diferentes territórios e públicos diversos. Coordenadora do projeto de pesquisa, criação e extensão Educação e cinema com os territórios - ECOS/UFSJ. Professora pesquisadora da Universidade Federal de São João del Rei. Membra de Rede KINO - Rede Latino Americana de Educação, cinema e audiovisual.
Ghayath Almadhoun
Ghayath Almadhoun é um poeta palestino nascido em Damasco em 1979. Seus poemas, publicados em árabe em cinco antologias, encontram-se traduzidos em trinta idiomas e foram publicados na Alemanha, Holanda, Suíça e EUA. Na Suécia, recebeu o prêmio Klas de Vylders stipendiefond para escritores imigrantes pela coletânea Asylansökan (Ersatz, 2010). Juntamente com a poeta sueca Marie Silkeborg escreveu Till Damaskus (Albert Bonniers Förlag, 2014), transformado em peça radiofônica para a Rádio Nacional Sueca. Em 2019, foi premiado com a bolsa de estudos do Programa Artistas em Berlim do DAAD. É autor de vários video-poemas, entre os quais destaca-se Évian, vencedor do Prêmio Zebra de melhor video-poema de 2020. Em 2022/2023, organizou e editou a antologia de poesia alemã Kontinentaldrift - Das Arabische Europa, publicada pela editora Das Wunderhorn em colaboração com a Casa da Poesia (Berlim). Atualmente vive e trabalha entre Berlim e Estocolmo.
Guilherme Leme
Como diretor, ator e produtor, Guilherme Leme Leme Garcia realizou nos seus 40 anos de carreira mais de 50 espetáculos teatrais onde se destacam Decadência, Quartett, Medea Material, Trágica.3, Rockantygona, O Estrangeiro, Hamlet, Macbeth e Diadorim. Dirigiu também dois musicais: Romeu e Julieta, ao som de Marisa Monte, e Merlin, ao som de Raul Seixas. Atuou em várias novelas, minisséries e filmes e desenvolve também trabalhos e pesquisas na área das artes visuais. Em setembro de 2023, dirigiu a ópera Isolda/Tristão para o Theatro Municipal de São Paulo.
Guillaume Martigné
O violoncelista francês Guillaume Martigné foi aluno de Mark Drobinsky, discípulo de Mstislav Rostropovitch. Guillaume Martigné ganhou, incluindo o primeiro, sete prêmios em competições internacionais. Ele teve e tem a chance de tocar com grandes artistas como Martha Argerich, Ivry Gitlis, Mischa Maisky, Nemanja Radulovitch, Alexandra Conunova, Alexandra Soum. Na França, ele toca em grandes salas de concerto: a Philharmonie, Radio France, le Théâtre du Châtelet, le Théâtre des Champs Elysées. Ele já se apresentou no exterior em quase sessenta países diferentes. Guillaume Martigné faz parte do quarteto Psophos e toca um Rogeri de 1692.
Gustavo Carvalho
Gustavo Carvalho estudou com Magdala Costa em Belo Horizonte, com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro. Se apresentou em importantes salas de concerto, tais como a Tonhalle de Zurique, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre, Philharmonie am Gasteig de Munique e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou, entre outras. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Isaac Karabtchevsky, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire, Elisso Virsaladze e Cristian Budu, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim. Foi apontado pelo Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração. O seu interesse pela música contemporânea leva-o a colaborar com diversos compositores de renome no cenário internacional tais como György Kurtág, Samir Odeh-Tamimi, Harry Crowl e Sérgio Rodrigo.
Hanna Polak
Hanna Polak nasceu em Katowice (Polônia), em 1967. Após ter concluído os estudos de Teatro em Wroclaw e Varsóvia, iniciou seus estudos de Cinema em 2002, no Instituto Gerásimov de Cinematografia (VGIK), em Moscou. Em 2004, seu documentário As crianças de Leningrado foi indicado ao Oscar na categoria Melhor Curta Documentário (2005). Em seguida, Algo melhor por vir (2014), recebeu o Prêmio Especial do Júri do Festival Internacional de Cinema Documentário de Amsterdam e ganhou os principais prêmios nos festivais europeus de cinema. Desde 1995, Hanna Polak está envolvida em atividades de caridade na Rússia. Em 1997, Hanna fundou a Active Child Aid para ajudar crianças carentes na Rússia.
Hércules Gomes
Considerado um dos mais representativos pianistas brasileiros da atualidade, Hercules Gomes tem se apresentado em alguns dos mais importantes festivais de música no Brasil e no exterior como o Festival Piano (Buenos Aires, Argentina); o Festival Internacional Jazz Plaza (Havana, Cuba); o Brazilian Music Institute (Miami, EUA), o Savassi Festival (Belo Horizonte, Brasil), Festival Internacional de Colônia do Sacramento (Uruguai). Foi vencedor do 11º Prêmio Nabor Pires de Camargo e do I Prêmio MIMO Instrumental. Como solista já atuou com orquestras como a OSUSP, Jerusalem Symphony Orchestra, Orquestra Filarmônica de Montevideo e OSES (Espírito Santo). Foi convidado pela Osesp a participar da FIP (Festival Internacional de Piano) em duo com Nailor Proveta em 2023 e seu recital solo fez parte da programação da OSESP, Festival de Inverno de Campos do Jordão, Amazon Green Jazz Festival em Manaus, Lençóis Instrumental em São Luís (MA), entre outros. Seu virtuosismo e suingue têm inspirado pianistas do mundo todo a executarem obras brasileiras.
Isabela Nogueira
Natural de Luminárias, a trajetória de Isabela Nogueira é fortemente marcada por suas raízes mineiras. Crescer em um ambiente permeado pela música e pelas manifestações culturais típicas da região moldou sua sensibilidade artística. Essa vivência rica e diversa alimenta seu interesse pelas artes em geral, influenciando tanto sua perspectiva quanto sua prática profissional. Isabela Nogueira é mestra em Psicologia pela Universidade Federal de São João del Rei (UFSJ). Atua na clínica como psicanalista e integra a equipe da Ação Cultural Artes Vertentes, em Tiradentes.
Isabela Queiroz
Psicóloga, docente do Departamento de Psicologia da Universidade Federal de São João del Rei (DPSIC/UFSJ) e coordenadora do Núcleo de Estudos de Gênero, Raça e Direitos Humanos da Universidade Federal de São João del Rei (NEGAH/UFSJ). Atua na área da psicologia social, especialmente com temáticas relacionadas aos direitos humanos, decolonialidade, relações de gênero e étnico-raciais.
Jacob Katsnelson
Nascido em Moscou, em 1976, Jacob Katsnelson estudou com a renomada pianista Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky em Moscou. Em 2003, foi um dos três finalistas do Concours International de Piano Clara Haskil em Vevey, Suíça, e em 2005, obteve o segundo prêmio no Primeiro Concurso Internacional de Piano Sviatoslav Richter, em Moscou. Realiza recitais e concertos de música de câmara na Rússia, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, EUA, Espanha, Itália, Hungria, Brasil e Israel. Jacob Katsnelson é professor no Conservatório Tchaikovsky e no Instituto Gnessin (Moscou). Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2015.
Jacqueline Gonçalves
Mulher negra, surda. Formada em Letras Libras e curso livre de teatro. Desde de 2019, faz parte da cia de teatro BH em Libras. Participou do e festival de teatro do BHEMLIBRAS e também do espetáculo NÓS TEMOS VOZ. Um exponencial na arte-surda de Belo Horizonte!
Jesús Reina
Jesús Reina começou os estudos de violino com seu avô. Seu talento logo chamou a atenção de grandes professores. Aos oito anos, foi convidado para estudar com Yehudi Menuhin e Natasha Boyarskaya, na Escola Yehudi Menuhin e dois depois ingressou na Escola Reina Sofia, na classe de José Luis Garcia Asensio. Aclamado pela crítica por seu virtuosismo, o violinista Jesús Reina apresentou-se em importantes salas como o Wigmore e o Royal Festival Hall (Londres), Carnegie Hall (Nova York), a Filarmônica de São Petersburgo e o Palau de la Musica (Barcelona), assim como em festivais internacionais como o Miami Piano Festival ou o California Music. Sob a regência de Valery Gergiev, Pinchas Zukerman, Juan Carlos Lomonaco, Sebastião Hamman, Eiji Oue e Ari Rasilainen, colaborou como solista da Orquestra Filarmônica de Teatro Mariinsky, a Orquestra da Câmara de Munique e a Sinfônica de Barcelona. Seu entusiasmo pela música de câmara leva-o a colaborar frequentemente com Guy Braunstein, Paul Neubauer,Judith Jauregui, Josu de Solaun, Øyvind Gimse, Amanda Forsyth e Kyril Slotnikov. Jesús Reina vive em Málaga (Espanha).
Joaquim Arena
Nascido em 1964, na ilha de São Vicente (Cabo Verde) filho de pai português e mãe cabo-verdiana, Joaquim Arena é um escritor luso-cabo-verdiano, Aos seis anos emigra para Portugal com a família. Licenciado em Direito, fundou em 1988 o semanário O Cidadão. Entre 2017 e 2021, foi Conselheiro cultural do Presidente de Cabo Verde, Jorge Carlos Fonseca. A verdade de Chindo Luz (Oficina do Livro, 2006) foi o seu primeiro romance. Em seguida publicou Debaixo da nossa pele (INCM, 2017) e O sabor da água da chuva e outras memórias da amiga perfeita (INCM, 2022), pelo qual recebeu o Prêmio Literário Arnaldo França. Seu último romance, Siríaco e Mister Charles (Quetzal Editores) foi vencedor do Prêmio Oceanos de Literatura em 2023.
Liça Pataxoop
Liça Pataxoop mora na aldeia indígena Muã Mimatxi município de Itapecerca-MG, pertencente ao povo Pataxoop, casada, tem 6 filhos e 8 netos. É liderança das mulheres e professora de Uso do Território, seu estudo e aprendizado foi com a terra, a terra foi sua escola com ela aprendeu os valores de vida. Não tem formação escolar, mas o seu ensino é pela oralidade e escrita a partir de imagens o Tehêy que é um instrumento utilizado por mulheres em pescaria e utilizado como pescaria de conhecimento na escola de sua aldeia. Tem como valor seus costumes e conhecimentos tradicionais que são passados para alunos e membros de sua comunidade. Dona Liça é filha da Terra, irmã da natureza, teve seus aprendizados vindo dessa irmandade com a natureza. Tem um Livro publicado e outro a ser publicado, participa de reuniões de educação e de saúde. É pessoa que está de frente na luta pela aldeia, gosta de mexer com a terra seu ensino é pelos valores de vida, seus professores de vida foram as matas, os rios, lagoas, os mangues, o mar e hoje ensina através desse conhecimento tradicional.
Manuela Freua
Especialista em música de câmara e em música dos séculos XX e XXI, e com livre trânsito na música popular, a cantora paulistana tem em seu curriculum execuções das obras Les Noces (Stravinsky - OSESP), Quarteto no. 2, opus 10,Pierrot Lunaire,opus 21, (Schoenberg - OSESP), Le Marteau sans Maître (Boulez - OSESP), Folk Songs (Berio – Theatro São Pedro) eKafka-Fragmente (Kurtág - Sala do Conservatório, Theatro Municipal de São Paulo). Foi Helena em “A Midsummer Night’s Dream” (Britten – Theatro São Pedro) e Der Knabe em “Aquele que diz Sim” (Weill - Theatro São Pedro).Estreou na ópera Dido and Aeneas (Purcell), e, desde então, cantou em produçõesde óperas em palcos como o Theatro Municipal de São Paulo, o Theatro São Pedroe o Teatro Amazonas. Colabora com o Atelier de Composição Lírica do Theatro São Pedro desde sua primeira edição em 2022. Em 2022 e 2023 fez estreia nacional de peças de Clarice Assad e Tatiana Catanzaro. É Bacharel em Música pela UNESP, Especialista em Canção Popular pela FASM e foi aluna de Isabel Maresca. Aperfeiçoou-se, como bolsista Vitae, na Academia Ferenc Liszt de Budapeste. Manuela estuda piano desde os 6 anos de idade.
Marco Aurelio Diogo
Graduado em Teatro pela Universidade Federal de Minas Gerais e graduado em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Gradução em Letras Libras Uniasselvi. Um dos responsáveis pela empresa BHEMLIBRAS que trabalha com acessibilidade em BH. Desde 2015 pesquisa a relação arte, educação e acessibilidade.
Mariana Shellard
Mariana Shellard é Mestre em Poéticas Visuais pela Universidade de Campinas com bolsa FAPESP. Em 2012 iniciou seu primeiro projeto em dramaturgia e cinema, A Igreja Sem Cristo, e em 2019, concluiu o longa-metragem A quarta e última morada. Desenvolveu o projeto multidisciplinar RePartitura, que resultou em apresentações nacionais e internacionais e foi contemplado pelo programa Rumos Arte Cibernética em 2009. Escreveu artigos para publicações nacionais e internacionais de arte e cinema.. É co-fundadora da iniciativa Mutual Films, junto a Aaron Cutler.
Marina Skalova
Nascida em Moscou em 1988, Marina Skalova é uma autora multilíngue. Escreve poesia, teatro e OVNIs que exploram os buracos negros entre os gêneros literários. Como autora, publicou pela primeira vez a antologia bilíngue Atemnot / Souffle court (Cheyne, 2016), vencedora do Prix de la Vocation en Poésie. Em seguida, publicou o ensaio poético Exploration du flux (Seuil, Fiction & Cie, 2018) e o livro híbrido Silences d’exils (éditions d’en bas, 2020), baseado em oficinas de escrita com pessoas exiladas, em colaboração com a fotógrafa Nadège Abadie. Escrita em residência no Teatro POCHE/GVE, em 2019, sua peça A queda dos cometas e dos astronautas (L’Arche éditeur, 2019), foi encenada na Alemanha e na Suíça e teve leituras encenadas na França, Ucrânia, Áustria e Itália. Participa regularmente de festivais literários na França, Alemanha, Suíça, Itália, Ucrânia e Rússia. Realizou residências literárias na Fundação Jan Michalski, Literarisches Colloquium (Berlim), La Marelle (Marselha) e La Chartreuse (Avignon). Em 2022-2023, foi vencedora da residência Escrever a Europa da Universidade de Estrasburgo, ao lado da escritora ucraniana Neda Nejdana.
Metá Metá
O som do Metá Metá propõe uma maneira particular de cantar e tocar instrumentos, com ênfase nos arranjos rítmicos e polifônicos. Desde o primeiro disco, a banda chama atenção com a maneira com que mostra suas influências musicais que passam pela música brasileira, free jazz, música africana e rock. Metá Metá já se apresentou em importantes festivais internacionais como Transmusicales, Roskild e Primavera Sound e já dividiu palco com nomes como Kraftwerk e Nick Cave. Em 2016 Metá Metá ganhou o prêmio APCA (Associação Paulista de Críticos de Arte) de melhor disco. Metá Metá é considerado uma das bandas mais expressivas da atual música brasileira e já ganhou críticas elogiosas em veículos como The Guardian, The Wire e The Independent. Metá Metá é formado por Juçara Marçal (voz), Thiago França (sax) e Kiko Dinucci (guitarra).
Nadège Abadie
Nadège Abadie é cineasta e fotógrafa. Nascida em Paris em 1988, formada em filosofia e diplomada pela ENS Louis-Lumière, suas fotografias, exibidas regularmente em galerias e centros de arte, foram publicadas pelas Éditions d'en bas e La Martinière. Dirigiu os documentários 32 boulevard de Magenta (2012) e Le point de rosée (2017), selecionados e premiados em cerca de cinquenta festivais internacionais. Em 2022, publicou seu primeiro livro, Tout ce que je leur dois (Flammarion). Atualmente se dedica à direção de seus próprios documentários e de seu primeiro drama.
Neto Belotto
Um dos principais nomes da nova geração de contrabaixistas brasileiros, Neto Bellotto desenvolve um importante papel na literatura do instrumento por meio de seu trabalho como instrumentista, arranjador e compositor. É fundador, diretor artístico, arranjador e membro do Quintetto di Contrabbassi – DoContra,formação que apresenta uma novíssima releitura de obras do repertório clássico e popular brasileiro. Apresenta-se regularmente com grandes nomes da música brasileira, tais como Milton Nascimento, Ivan Lins, Edu Lobo, Alceu Valença, Tavinho Moura e Leila Pinheiro. Como arranjador, colaborou com o grupo Skank e Flávio Venturini. Desde 2016, é o principal contrabaixista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. seu ensino é pelos valores de vida, seus professores de vida foram as matas, os rios, lagoas, os mangues, o mar e hoje ensina através desse conhecimento tradicional.
Otto Jr.
Ator mineiro com carreira construída no Rio de Janeiro. No teatro, ganhou o Prêmio Shell 2019 de melhor ator pela peça "Tebas Land", de Sergio Blanco, direção de Victor Garcia Peralta, e o Prêmio APTR 2017 de melhor ator por "Amor em dois atos", de Pascal Rambert, direção de Luiz Felipe Reis. Atuou em peças com diversos diretores como Paulo de Moraes, Os Irmãos Guimarães, Miwa Yanagizawa, Zé Henrique de Paula, Bel Garcia, Bruce Gomlevsky, Daniela Amorim, Ivan Sugahara, José Possi Neto. Na CiaTeatroAutônomo, sob a direção de Jefferson Miranda, além de ator, foi co-criador, junto com os demais integrantes da Cia, de espetáculos como o "Deve Haver Algum Sentido Em Mim Que Basta", ganhador em São Paulo do Prêmio APCA de "Melhor Espetáculo" (2005). No audiovisual, seu trabalho pode ser visto em longas como “A Vilã das Nove” (2024), "Desterro" (2020), “O Roubo da Taça” (2016), e em séries no streaming como “Todo Dia A Mesma Noite” (Netflix 2023), “Arcanjo Renegado” (Globoplay 2022, 2024), “O Mecanismo” (Netflix 2018, 2019), entre outros.
Prisca Agustoni
Prisca Agustoni nasceu na Suíça e desde 2002 vive no Brasil, em Juiz de Fora (MG), onde trabalha como professora de Literatura e de Criação Literária na Universidade Federal de Juiz de Fora.Tradutora, poeta plurilíngue, crítica literária, escreve e traduz em italiano, francês e português. Finalista do Prêmio Jabuti (2021) com o livro O mundo mutilado (Quelônio, 2020), com seu livro O gosto amargo dos metais (7Letras, 2022) ganhou o Prêmio Cidade de Belo Horizonte (2022) e o Prêmio Oceanos/poesia 2023, cuja versão italiana, Verso la ruggine (Interlinea, 2022) recebeu o Prêmio Suíço de Literatura e foi finalista ao Premio Fortini, na Itália.
Ricardo Domeneck
Ricardo Domeneck é um escritor brasileiro, nascido em Bebedouro, São Paulo, em 1977. Publicou 10 coletâneas de poemas e 2 de contos. Sua publicação mais recente é ‘Cabeça de galinha no chão de cimento’ (Editora 34, 2023). Comemorou 20 anos de escrita com o volume de textos selecionados dentre todos os seus livros, ‘Mesmo o silêncio gera mal-entendidos: antologia 2000-2020’. Edita a revista de prosa e poesia ‘Peixe-Boi’. Vive e trabalha em Berlim.
Ricardo Resende
Ricardo Resende é mestre em história da arte pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (USP). Trabalhou de 1988 a 2002 entre o Museu de Arte Contemporânea da Universidade de São Paulo e o Museu de Arte Moderna de São Paulo, quando desempenhou as funções de arte-educador, produtor de exposições, museógrafo, curador assistente e curador de exposições. Desde 1996, coordena o Projeto Leonilson. Foi diretor do Museu de Arte Contemporânea do Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura, em Fortaleza, do Centro de Artes Visuais Funarte, do Centro Cultural São Paulo e do Museu Bispo do Rosário no Rio de Janeiro.
Rosana Nascimento
Nascida em Prados, Rosana Nascimento passou sua infância no distrito de Vitoriano Veloso (Bichinho). Seu gosto pela vida na roça se manteve e há 30 anos, após se casar, Rosana vive no que considera um “paraíso”: a Caixa d’Água da Esperança, comunidade rural do município de Tiradentes, onde produz doces e biscoitos assados no seu forno rústico, feito num cupinzeiro. O capricho e a qualidade de seus produtos a destacaram como quituteira e produtora rural. Em seu sítio Bela Vista, recebe a todos com cafezinho, biscoitos e boa prosa, marcas de sua mineiridade que abraça quem quiser por ali chegar.
Robson Torinni
O ator pernambucano Robson Torinni participou de alguns trabalhos no cinema, teatro e televisão. Iniciou sua trajetória na Escola de Atores Globe-SP, passando pela Oficina de Atores da Rede Globo e Escola de Atores Wolf Maya. Se formou como Bacharel em Teatro no Rio de Janeiro e sua primeira produção foi A Sala Laranja: no Jardim de Infância.
Ryutaro Suzuki
Nascido em Kamakura (Japão), o pianista Ryutaro Suzuki é reconhecido como um dos talentos mais promissores da sua geração. Foi vencedor do 1º prêmio no 17º Concurso Internacional de Piano de Ile-de-France, do 2º prêmio no 6º Concurso Internacional de Piano Emil Gilels, do Prêmio Maurice Ravel na Academia Internacional de Ravel e de dois prêmios especiais no 6º Concurso Internacional de Piano de Tbilisi. Em 2021, recebeu o 3º prêmio e o Prêmio Beethoven no XXI Concurso Internacional de Piano José Iturbi. Atuou ativamente em importantes festivais por toda a Europa, como o Sommets Musicaux de Gstaad (Suíça), Nohant Festival (França), Chopin Festival de Paris, Auvers-sur-Oise (França) e Ente Musicale di Nuoro (Itália). Como solista, é convidado regularmente pela com Orquestra Filarmônica de Tóquio, Málaga e Odessa, a Orquestra de Valência e a Orquestra Sinfônica Nacional da Colômbia. Suas colaborações incluem performances com artistas renomados como Aurélien Pascal, Dimitri Maslennikov, Ryu Goto, Yan Levionnois e Michel Dalberto.
Samuel Silva
Samuel Silva Iniciou os estudos de Violoncelo aos 15 anos de idade em Ribeirão Preto/SP.
Desde então já participou de duas edições (2016 e 2017) do Festival Italiano Fiato Al Brasille na cidade de Faenza/Itália. No Brasil, já participou dos festivais: International de Música de São Carlos; Festival Internacional de Violoncelos em Ouro Branco; Festival Internacional de Música de Piracicaba; FEMUSC e Campos do Jordão. Nos referidos festivais e em outras ocasiões teve masterclasses com os principais violoncelistas brasileiros e cellistas renomados no cenário mundial, como Pieter Wispelway, Sheku Kanneh-Mason e Inbal Segev. Como convidado, tocou com a OSESP em turnê pelo interior paulista em 2022. Também como convidado já esteve com a Orquestra Sinfônica de Campinas, Orquestra Sinfônica de Piracicaba, Orquestra Sinfônica do Teatro São Pedro, Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto – na qual já ocupou a cadeira de primeiro violoncelo em alguns concertos, dentre outras. Desde agosto de 2023 é aluno da Academia de Música da OSESP, na qual tem intensa atividade camerística e participações com a orquestra em concertos da temporada.
Sidarta Ribeiro
Sidarta Ribeiro é pai, capoeirista do Grupo Capoeira Brasil, toca atabaque, mergulha, e adora fazer kombucha com sua companheira Luiza. Ele é professor titular de Neurociências e um dos fundadores do Instituto do Cérebro da UFRN. É autor de mais de 100 artigos científicos e de 6 livros, entre eles O Oráculo da Noite e Sonho Manifesto (Cia das Letras), sendo o mais recente o “As Flores do Bem” (Fósforo). Atualmente é colunista de Sumaúma - Jornalismo do Centro do Mundo.
Sofia Leandro
Sofia Leandro é formada em Violino e Ensino de Música pela Universidade de Aveiro, Portugal. Desde 2017, é professora na Universidade Federal de São João del Rei. Coordena o programa de extensão Pequenos Grandes Violinistas, voltado para o ensino coletivo de violino a crianças, que, desde 2020, atua em parceria com a Ação Cultural Artes Vertentes. Apresenta-se regularmente em duo com o percussionista Bruno Santos, colaborando também com inúmeros compositores contemporâneos. Desde 2020, é violinista no Festival Escuta Aqui!, dedicado à divulgação de música contemporânea, em especial de novos compositores.
Svetlana Ruseishvili
Svetlana Ruseishvili é pesquisadora transdiaspórica (Geórgia - Ucrânia - Rússia) e professora de sociologia na Universidade Federal de São Carlos (UFSCar). Em seu trabalho se dedica aos temas de deslocamentos forçados, migrações, nação e cidadania. É organizadora do livro "Guerra na Ucrânia: olhares não hegemônicos" (EdUFSCar, 2023).
Tal Nitzán
Tal Nitzán é uma poeta, romancista, tradutora e editora israelense. Recebeu diversos prêmios pela sua obra literária, entre os quais destacam-se o Prêmio Mulheres Escritoras, o Prêmio Ministro da Cultura de Israel para Jovens Poetas e Primeiro Livro, os Prêmios de Poesia da Universidade Hebraica e da Universidade Bar-Ilan e o Prêmio do Primeiro Ministro de Israel para Escritores. Publicou sete livros de poesia, dois romances, uma coletânea de contos e seis livros infantis, editou duas antologias de poesia latino-americana e uma de poesia política hebraica (também publicada na Espanha, França e Estados Unidos). Adaptou ainda versões do romance Dom Quixote e peças de Shakespeare para jovens leitores.
Seus poemas foram traduzidos para mais de vinte idiomas, e quatorze antologias de sua poesia foram publicadas em francês, inglês, alemão, italiano, lituano, português e espanhol.
Tal Nitzán é a maior tradutora de literatura hispânica para o hebraico, sendo o seu trabalho como tradutora reconhecido através de importantes prêmios como o Prêmio Tchernychevski de Tradução e a Medalha de Honra da Presidência do Chile por suas versões em hebraico dos poemas de Pablo Neruda.
Tebas Land
Tebas Land, do autor uruguaio Sergio Blanco, narra os encontros entre um jovem parricida e um dramaturgo interessado em contar sua história. Inspirado no mito de Édipo e na vida de São Martinho de Tours, o espetáculo ocorre na quadra de basquete de uma prisão. Com direção de Victor Garcia Peralta e atuação de Otto Jt. e Robson Torinni, a peça utiliza metalinguagem para explorar temas como paternidade, falta de afeto e a falência dos sistemas prisionais, criando uma reflexão profunda sobre o fazer teatral e as complexas relações humanas.
Thorsten Johanns
O clarinetista Thorsten Johanns desenvolve uma carreira internacional como solista, camerista e professor. Entre 1999 e 2015, foi o principal clarinetista da Orquestra Sinfônica WDR de Colônia (Alemanha). Em inúmeras ocasiões foi convidado a colaborar com a Orquestra Filarmônica de Nova York, as Orquestras Filarmônicas de Berlim e Munique, a Orquestra Sinfônica da Rádio da Baviera, a Filarmônica de Munique e a Orquestra NDR Elbphilharmonie, entre outras. Como solista, Thorsten Johanns apresenta-se regularmente com renomados orquestras e maestros, tais como Sir Neville Marriner, Semyon Bychkov, a Orquestra Sinfônica WDR Colônia, a Orquestra de Câmara de Paris, a Orquestra Sinfônica de Stavanger e a Orquestra da Rádio Nacional Romena. Ao lado dos quartetos de cordas ARIS, Auryn, Diógenes e Minetti, seus parceiros de música de câmara incluem o oboísta e compositor Heinz Holliger e o pianista e compositor Moritz Eggert. É convidado regularmente de vários festivais internacionais incluindo Schleswig-Holstein, Mecklenburg-Vorpommern, Lucerna, SoNoRo Bucareste, Rheingau Musik Festival e Festival de Música de Câmara Kuhmo. Em 2008, recebeu o Prêmio ECHO Klassik 2008. Desde 2018, é professor na Universidade de Música Franz Liszt em Weimar.
Victor Garcia Peralta
Victor Garcia Peralta é formado no Piccolo Teatro di Milano sob a direção de Giorgio Strehler. Trabalhou em Buenos Aires como ator e diretor em diversos espetáculos. No Brasil, dirigiu o sucesso de público Os homens são de Marte... E é para lá que eu vou! (com Mônica Martelli). Também foi responsável pela direção dos espetáculos Não sou feliz, mas tenho marido (com Zezé Polessa), Decadência (de Steven Berkoff, com Beth Goulart e Guilherme Leme), Tudo que eu queria dizer (de Martha Medeiros, com Ana Beatriz Nogueira) e Quem tem medo de Virginia Woolf? (de Edward Albee, com Zezé Polessa), entre outros.
Vó Geralda
Geralda de Brito Oliveira, a Vó Geralda, nascida em 27 de maio de 1941, é sertaneja do cerrado mineiro. Moradora da antiga sede da Fazenda Menino, local de histórias e mistérios, foi administradora da fazenda, professora e parteira. Aos 83 anos, ela é a memória viva da região. A jornada de sua existência é composta por ancestralidades, infância no sertão profundo, casamento, saberes e curas locais, maternidade, religiões, perseguição política, luta pela terra, dores, alegrias e muita contação de histórias.
Wanatta
Artista trans-periférico, Wanatta é um dos principais destaques da cena mineira de arte urbana. Através do graffiti, o artista pesquisa a relação do corpo racializado com os espaços urbanos e a correlação ancestral entre a cultura africana e suas heranças deixadas no Brasil, reforçando o rico DNA cultural perpetuado pela estética e costume dos povos periféricos, afirmando o imaginário de um futuro diverso e próspero conectados aos conhecimentos ancestrais. Arte educador, referência no fomento das discussões das relações étnico raciais nos espaços pedagógicos, Wanatta também tem suas ilustrações e artes presentes em grandes parcerias como a collab “Quebrada Cria” com a marca Havaianas e o cartaz do filme Marte 1, indicado ao Oscar em 2022! Tem sido convidado com frequência a importantes festivais como o CURA ART, FAN-Festival de Arte negra, ORIGRAFFES, MEETING OF STYLES, MEETING OF FAVELA e outros. Colaborou com intervenções urbanas realizadas por artistas como Cosmic Boys, Robinho Santana, Daiara Tukano, Mag Magrela, Sueli Maxacali e os coletivos Maku e DMS One.
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