ARTISTS 2019
ARTISTS 2019
Ailton Krenak
Ailton Krenak é uma das mais importantes vozes na luta pela preservação do meio ambiente e na defensa dos direitos dos povos originários no país. Ativista indígena dos direitos humanos, jornalista e escritor, nasceu em 1953, no Vale do rio Doce, Minas Gerais, e pertence à etnia Krenak. Em 1987, no contexto das discussões da Assembleia Constituinte, liderou a luta pelos princípios inscritos na Constituição Federal do Brasil. Fundou e dirige no Núcleo de Cultura Indígena e foi o criador do Festival de Danças e Culturas Indígenas, na década de 1990, na Serra do Cipó (MG). Autor de textos e artigos publicados em coletâneas no Brasil e exterior. Em Janeiro de 2016, foi distinguido com o diploma de ´Professor Honoris Causa´ pela Universidade Federal de Juiz de Fora-UFJF.
Em 1987, recebe o Prêmio Internacional de Direitos Humanos para a América Latina Letellier Moffite, da Fundação Letellier, em Washington (EUA). Em 1989, recebeu o Prêmio Onassis – Homem e Sociedade, da Fundação Aristóteles Onassis, em Atenas (Grécia). Em 2005, recebeu o Prêmio Nacional de Direitos Humanos do governo brasileiro.
Recentemente, publicou três livros pela Companhia das Letras: Ideias para adiar o fim do mundo, O amanhã não está a venda e A Vida não é útil.
Alexandre Barros
Principal oboísta da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde sua fundação em 2008, Alexandre Barros desenvolve há mais de vinte anos uma sólida carreira de solista, camerista e professor. Como solista, esteve à frente da Orquestra Sinfônica de Minas Gerais, Sinfônica da UFMG, Sinfônica da UFOP, Sesiminas, Filarmônica Nova, Sinfônica de Ribeirão Preto, OSESP e Filarmônica de Minas Gerais. De 1996 a 1997, Alexandre integrou a OSESP e, posteriormente, atuou como Primeiro Oboé da Orquestra Sinfônica de Ribeirão Preto. É professor do Centro de Formação Artística da Fundação Clóvis Salgado.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2019.
Alma Maria Liebrecht
Alma Maria Liebrecht estudou com Jerome Ashby no Curtis Institute of Music e com William Purvis na Universidade de Yale, onde obteve o seu mestrado, em 2008. De 2008 a 2010, foi bolsista do Ensemble ACJW do Carnegie Hall. Em 2010, foi uma das fundadoras do grupo de câmara Decoda, coletivo dedicado ao engajamento comunitário através da música. Na mesma época, criou também o quarteto de sopros DZ4. Tem se apresentado nos festivais de Música de Câmera de Portillo (Chile), Savannah (EUA), Music from Angel Fire (EUA), Festival Wien Modern (Áustria), Contemplus Festival (República Checa), assim como com os grupos Chamber Music Society of Lincoln Center, Ensemble Connect, New York Wind Soloists, Jupiter Chamber Players, Argento New Music Project e Talea Ensemble. Alma Liebrecht é a trompista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2015.
Ana Martins Marques
Ana Martins Marques nasceu em Belo Horizonte em 1977. É formada em letras e doutora em literatura comparada pela Universidade Federal de Minas Gerais. Publicou os livros de poemas A vida submarina (Scriptum, 2009; Companhia das Letras, 2021), Da arte das armadilhas (Companhia das Letras, 2011), O livro das semelhanças (Companhia das Letras, 2015), O livro dos jardins (Quelônio, 2019) e Risque esta palavra (Companhia das Letras, 2021), entre outros. Recebeu vários prêmios, entre eles o Prêmio Cidade de Belo Horizonte, o Prêmio Literário da Fundação Biblioteca Nacional e o 3º lugar do Prêmio Oceanos.
André Mehmari
Pianista, arranjador e compositor, André Mehmari é considerado pela crítica “um artista singular de imaginação vibrante e generosa”. Mehmari teve seus primeiros contatos com a música através de sua mãe, já em Ribeirão Preto. Mudou-se para São Paulo em 1995, ingressando no curso de piano da ECA-USP. Compositor prolífico e requisitado, apontado como um dos mais originais e completos músicos brasileiros de sua geração e premiado tanto na área erudita quanto popular, teve suas composições e arranjos tocados por muitos grupos orquestrais e de câmara, entre eles OSESP, OSB, Filarmonica de Minas Gerais, Miami Symphony, Orchestre de Normandie, Quarteto da Cidade de São Paulo e Quinteto Villa-Lobos. Recentes trabalhos incluem obras para o violoncelista Antônio Meneses e a trilha sonora da primeira série brasileira produzida para a plataforma Netflix. Além de uma vasta e premiada discografia composta por mais de quarenta títulos, Mehmari possui uma ativa carreira internacional como solista e criou duos expressivos com músicos como Antônio Meneses, Mário Laginha, Gabriele Mirabassi, Antonio Loureiro, Danilo Brito, Maria João, Hamilton de Holanda, Marilia Vargas, Ná Ozzetti , Maria Bethânia e Mônica Salmaso.
Apresentou-se em países como Itália, EUA, Japão, China, Canadá, Argentina, Chile, Equador, Colômbia, Guiana Francesa, Noruega, Holanda, Finlândia, Suíça, Luxemburgo, Alemanha, França, Áustria, Irlanda, Bélgica, Portugal, Espanha, Dinamarca e Angola (além de todos os principais festivais brasileiros) e em espaços como Salle Gaveau (Paris), Kennedy Center (Washington), Lincoln Center (Nova Iorque), Umbria Jazz, Sala São Paulo e Sala Cecilia Meirelles, entre muitos outros.
Anna Kandinskaia
A violinista moscovita Anna Kandinskaia realizou seus estudos de música no Conservatório de Moscou e na Academia de Música de Berna, com pós-graduação no Royal College of Music, em Londres. Foi vencedora do Concurdo da Sociedade de Concertos de Munique e do Concurso Yehudi Menuhin, em Paris. Posteriormente, foi convidada pelo Lord Yehudi Menuhin para cooperar com ele; além de aulas regulares com o grande violinista, turnês conjuntas pela Europa abriram caminho para sua carreira como solista. Anna Kandinskaia já se apresentou com orquestras de renome como a Filarmônica de São Petersburgo e a Royal Orquestra Filarmônica de Londres em locais de prestígio como o Wigmore Hall e o Barbican Centre, em Londres, a Filarmônica de Gasteig, em Munique, as Filarmônicas de Moscou e São Petersburgo, a Tonhalle, em Zurique e a Konzerthaus, em Viena. É frequentemente convidada também para os principais festivais europeus tais como os festivais de Schleswig-Holstein, Edimburgo, Newcastle, Copenhague, Bad Kissingen e a Semana Mozart de Salzburgo. Todos os anos, ela integra o Oleg Kagan Music Festival, em Tegernsee, a convite de Natalia Gutman. Convidada por Valery Gergiev, participou de concertos nas Noites Brancas, em São Petersburgo e em Mikkeli, na Finlândia, onde tocou o Concerto para Violino de Alban Berg dirigido por Gergiev.
Como camerista, colabora frequentemente com Gidon Kremer e Natalia Gutman e colegas como András Schiff, Lars Vogt, Mikhail Rudy, Nobuko Imai, Miklós Perényi e Wolfgang Sawallisch. É também membro fundadora do trio de cordas Impression III, que se dedica principalmente à execução de obras de compositores contemporâneos europeus e russos. Foi nomeada primeira violinista do Quarteto Razumovsky pela família Razumovsky e pela sociedade de mesmo nome.
Anna Kandinskaia é professora de violino na Universidade de Música e Artes Cênicas de Viena. Desde 2012, é também professora de violino no Conservatório Joseph Haydn, em Eisenstadt.
Ara Harutyunyan
Ara Harutyunyan nasceu em uma família de músicos em Yerevan, na Armênia. Ao longo de sua carreira, venceu várias competições nacionais e internacionais e apresentou-se como solista e músico de câmara na Armênia, Rússia, Geórgia, Quirguistão, Líbano, Síria, Suíça, Estados Unidos e Brasil. Foi vencedor da Emin Khachatryan National Competition na Armênia e do International Youth competition of Georgia. Obteve seu Bacharelado e Mestrado no Conservatório Estadual Komitas, em Yerevan. Foi membro do Quarteto de Cordas Yerevan e violinista da Orquestra Filarmônica Nacional da Armênia. Em 2011, transferiu-se para os Estados Unidos. Harutyunyan foi spalla assistente da Orquestra Sinfônica de Cheyenne durante um ano, antes de se mudar para o Brasil, em 2014, para assumir o cargo de spalla assistente da Filarmônica de Minas Gerais.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2020.
Augusto Andrade
Natural de Bauru (SP). Estudou em diversas instituições do estado de São Paulo, tais como Conservatório de Tatuí, EMESP, Instituto Baccarelli e Academia de Música da OSESP (sob orientação de Pedro Gadelha).
Participou como músico convidado e bolsista em diversas orquestras brasileiras como Orquestra Experimental de Repertório, Orquestra Sinfônica da Universidade de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo, Orquestra Sinfônica do Teatro Municipal de São Paulo, OSB , Orquestra Filarmônica de Goiás, Festival Internacional de Campos do Jordão.
Atualmente é contrabaixista na Orquestra Sinfônica do Paraná, onde exerce intensa atividade camerística. Também atua como contrabaixo solo convidado na Orquestra de Câmara da Cidade de Curitiba, sediada no Espaço Cultural Capela Santa Maria.
Brian Fountain
Brian Fountain concluiu seus estudos de música na John Hopkins University. Desde 2016, é contrabaixista solista da Orquestra Sinfônica Municipal de São Paulo. Em 2015, foi nomeado contrabaixo principal da Orquestra Filamonica de Jalisco. Integrou por anos a Orquestra Filarmonica de Minas Gerais. Tocou regularmente com a Chicago Symphony Orquestra, a Milwaukee Symphony Orquestra, a Virgínia Symphony Orchestra. Foi palestrante convidado na EMESP, UEMG e na DePaul University.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2015.
Bruno Santos
O percussionista Bruno Santos possui graduação e mestrado pela UFMG e doutorado pela Universidade de Aveiro (Portugal), onde estudou com o percussionista Miguel Bernat. Foi membro fundador do grupo Oficina Música Viva e do trio de percussão Prucututrá em Belo Horizonte. Já trabalhou com grupos e artistas como João Pedro de Oliveira (PortugalT), Toninho Horta, Harvey Wainapel (EUA), Caito Marcondes, Felipe José, os Drumming Grupo de Percussão e Simantra Grupo de Percussão (PortugalT), assim como com a Orquestra Sinfônica de Minas Gerais. Desenvolve atualmente um duo com a violinista Sofia Leandro, com foco na divulgação da música de compositores da América Latina e da lusofonia.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertntes em 2019.
Cássia Lima
Cássia Lima concluiu Bacharelado em Flauta pelo Instituto de Artes da Unesp e mestrado e o Artist Diploma na Mannes College of Music, em Nova York, como aluna de Keith Underwood. Venceu as principais competições de solistas no Brasil e a Mannes Concerto Competition. Nos EUA, foi bolsista do Tanglewood Music Center, onde atuou como camerista e primeira flauta da orquestra do festival. Foi docente na Universidade de Minnesota e integrou a Minnesota Orchestra, sob regência de Charles Dutoit. De volta ao Brasil, foi primeira flauta e solista na OSESP e integrante do quinteto de sopros Kaleidos. Cássia é flautista principal da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, onde foi solista em várias temporadas.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2019.
Catherine Carignan
Nascida na província francófona do Québec, no Canadá, Catherine Carignan chegou ao Brasil em 2008, após ter concluído seus estudos no Conservatoire de Musique du Québec sob a instrução de Mathieu Harel, fagote solo associado da Orquestra Sinfônica de Montréal. Entre 2008 e 2020 foi a primeira fagotista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais. Desde sua chegada em Belo Horizonte, Catherine tem desenvolvido um interesse intenso pela música brasileira e participa de vários projetos com compositores brasileiros.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2019.
Cristian Budu
Brasileiro filho de romenos, Cristian Budu desponta como uma nova referência no mundo pianístico. Vencedor do renomado Concurso Internacional Clara Haskil (Suíça), seu primeiro CD solo ganhou o “Editor's Choice” na Inglaterra e cinco “Diapasons” na França. Atuou como solista à frente da Orquestra Sinfônica de Lucerna, Orquestre de la Suisse Romande, Orquestra Sinfônica da Rádio de Stuttgart, OSESP, Orquestra Filarmônica de Montevideo, OSB, Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, entre tantas outras. Apresentou-se como solista em importantes salas como o KKL de Lucerna, Ateneu de Bucareste, LAC de Lugano, Liederhalle, Jordan Hall e Sala São Paulo. Participa regularmente de importantes festivais e séries na Europa e nas Américas, entre os quais destacam-se “Les Grands Interprètes” de Genebra, “Klavierissimo” de Zurique, “Piano aux Jacobins” (França), Rockport Music Festival (EUA), Zermatt Festival (Suiça), Delft Chamber Music Festival (Holanda), Frankische Musiktage - série ‘Rising Stars’ (Alemanha), Festival Internacional de Piano de Monterrey (Mexico), Festival Internacional de Campos do Jordão e o Festival Verbier (Suíça). Cristian Budu é o criador do projeto Pianosofia, que tem apoio da Sociedade Cultura Artística, no intuito de "acordar" e recuperar os pianos que existem nas casas das pessoas, e promover a música de câmara e músicos locais.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2020.
Daniel Munduruku
Daniel Munduruku é escritor e professor paraense, pertencente ao povo indígena Munduruku. Autor de 56 livros publicados por diversas editoras no Brasil e no exterior, é detentor de vários prêmios nacionais e internacionais por sua obra literária, entre os quais destacam-se o Prêmio Jabuti (2004 e 2017), o Prêmio da Academia Brasileira de Letras (2010), o Prêmio Érico Vanucci Mendes - CNPq e o Prêmio para a Promoção da Tolerância e da Não Violência, concedido pela UNESCO, em 2018. Ativista engajado no Movimento Indígena Brasileiro, reside em Lorena, onde é Diretor-Presidente do Instituto Uka e do selo Uka Editorial. Também é membro-fundador da Academia de Letras de Lorena. Foi cofundador da primeira livraria online especializada em livros de autores indígenas e promove há 18 anos, o Encontro de Escritores e Artistas Indígenas no Rio de Janeiro em parceria com a FNLIJ. Em 2021 concorreu à Cadeira 12 da Academia Brasileira de Letras.
Daniela Arbex
Daniela Arbex é autora do best-seller Holocausto brasileiro, eleito Melhor Livro-Reportagem do Ano pela Associação Paulista de Críticos de Arte (2013) e segundo melhor Livro-Reportagem no prêmio Jabuti (2014). Em 2015, lançou Cova 312, vencedor do Prêmio Jabuti na categoria livro-reportagem (2016). Em Todo dia a mesma noite, sua terceira obra publicada, Daniela Arbex reafirma seu lugar como uma das jornalistas mais relevantes do país. Em 2021, a Série Colônia, livremente inspirada no seu livro Holocausto Brasileiro, foi lançada no Canal Brasil e na Globoplay. Uma das jornalistas mais premiadas de sua geração, detém mais de 20 prêmios nacionais e internacionais, entre eles três prêmios Esso, o americano Knight International Journalism Award (2010), o prêmio IPYS de Melhor Investigação Jornalística da América Latina (2009) e o Natali Prize, que ela recebeu na Bélgica em 2002. Foi repórter especial do Jornal Tribuna de Minas por 23 anos. Atualmente dedica-se à literatura.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2016.
Demóstenes Vargas
Demóstenes Vargas nasceu em Pirapora (Minas Gerais), em 1959. Lá, com olhar atento, observava as cores e formas do cerrado que se transformavam a cada pôr do Sol ou estação do ano. Motivado pela paisagem, comecou a desenhar o peixe, o Sol, a Lua, a casa, o leão do circo que acordou a cidade. Entre 1979 e 1982, estudou Belas Artes na Fundação Escola Guignard. Em 1991, estudou gravura na Escola de Artes Plásticas de Varsóvia, na Polônia. Como artista plástico, participou de várias exposições individuais e coletivas. Ilustrou vários livros infantis e ganhou alguns prêmios, entre eles o Jabuti e o Altamente Recomendável da FNLIJ. Vive em Tiradentes, onde trabalha com variadas técnicas como pintura, desenho, bordado e arte digital, inspirado na natureza sempre e nas memórias afetivas à beira do generoso São Francisco.
Duo Aduar
Cantando a luta pela preservação das águas, terras e gentes brasileiras, tendo os timbres da viola e do violão como a base para seu cantar, o Duo Aduar propõe uma cantoria que procura o enraizamento.
O Duo, formado por Gabriel Guedez (Passa Quatro - MG) e Thobias Jacó (Posto da Mata - BA), surgiu em 2017, no curso de Licenciatura em Música da Universidade Federal de São João del-Rei (UFSJ). Desde então circula por todo o país apresentando suas canções em feiras gastronômicas, literárias, mostras e festivais. Em março de 2020, foi lançado o seu primeiro disco - "Riachinho das pedras"- , através do selo Lobo Kuarup, parceria entre a histórica gravadora Kuarup, de São Paulo, e o consagrado violeiro mineiro Chico Lobo.
Trazendo nos arranjos elementos como dinâmica, ritmo e polifonia que aproximam-se da experiência na música de câmara e explorando um formato que remete às duplas caipiras tradicionais, o duo apresenta uma obra que toca em temas facilmente alcançáveis na memória de quem está, de alguma forma, conectado ao campo, às pequenas cidades do interior do Brasil; questões tão urgentes quanto existenciais, como a preservação ambiental e das águas; a resistência dos povos que sobrevivem à margem do “desenvolvimento” no campo e na floresta.
Nos últimos anos, com suas canções “O silêncio do Rio”, “Índia Tuíra” e “Morador Antigo” o Duo Aduar venceu os principais festivais da canção por todo o país.
Edson Bezerra
Edson Beserra atua como coreógrafo, professor, diretor e bailarino. Mestrando em dança no PRODAN-UFBA, artista, pesquisador e profissional da dança e candomblecista, pesquisa as transdisciplinaridades das diversas manifestações das Artes Cênicas, com ênfase em Dança. Como bailarino, atuou em algumas das principais companhias de dança do país como o Grupo Corpo, a Cia de Dança Deborah Colker e a Quasar Cia de Dança. Em 2011, funda o coletivo de produção e criação Composto de Ideias. Atua como coreógrafo, professor, diretor e bailarino. Contemplado em variadas edições do Fundo de Apoio à Cultura da Secretaria de Cultura do Distrito Federal e do Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança, seus projetos de criação e circulação e residência em dança vêm sendo apresentados em festivais no Brasil e na América Latina.
Eduardo Hargreaves
Eduardo Hargreaves nasceu em 1994, em Juiz de Fora. Viveu em Belo Horizonte até os 26 anos, onde concluiu bacharelado em artes visuais com habilitação em desenho pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em 2017. Desde 2014, participa de diversas exposições individuais, coletivas e residências artísticas. Premiado pelo programa Mostras BDMG em 2018, com a exposição “Cartas para um lugar”, segue para realizar suas três primeiras exposições individuais no mesmo ano. Enquanto artista residente do Atelier Aberto, no Centro Cultural da UFMG, em 2019, passa a integrar o grupo Escotoma, do qual fez parte por dois anos. Em 2021, foi artista convidado na residência artística internacional Regards d'Artistes sur l'Urbanisme, em Tourcoing, França. Hoje vive e trabalha em Tiradentes.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2018.
Eliane Brum
Eliane Brum é escritora, jornalista e documentarista. Publicou oito livros no Brasil - sete de não ficção e um romance, traduzidos para diversas línguas, além de um livro em inglês. Sua última obra, "Banzeiro òkòtó, uma viagem à Amazônia Centro do Mundo" (Companhia das Letras) foi lançada em novembro de 2021. Jornalista mais premiada da história do Brasil, em 2021 recebeu o prêmio Maria Moors Cabot da universidade de Columbia, nos Estados Unidos, pelo conjunto de sua carreira. É colunista do jornal espanhol El País, além de colaboradora de vários jornais e revistas estrangeiras, como The Guardian e The New York Times. Vive na zona rural de Altamira, na Bacia do Xingu, na Amazônia.
Eliane Coelho
Nascida no Rio de Janeiro, Eliane Coelho realiza há mais de quarenta anos uma brilhante carreira internacional. Integrou o Ensemble Neue Musik Hannover e a Ópera de Frankfurt e, posteriormente, a Ópera de Viena, na qual recebeu o título de Kammersängerin, em 1998. Neste prestigioso espaço, assim como nos principais espaços europeus, entre os quais se destacam o teatro La Scala e a ópera Bastille, atuou ao lado de Plácido Domingos, José Carreras, Renato Bruson, Ferruccio Furlanetto, Bryn Terfel, Brigitte Fassbaender, Agnes Baltsa, Juan Pons, Neil Shicoff e Sigfried Jerusalem. Esteve sob a regência de Zubin Metha, Riccardo Chailly, Sir Colin Davis e Seiji Ozawa em um repertório operístico que contempla 14 papéis principais verdianos, Tosca, Butterfly, Turandot, Arabella, Margherita, Lulu, além de Salomé, de Richard Strauss, uma de suas interpretações mais marcantes e elogiadas internacionalmente pela crítica. Seu extenso repertório continua se enriquecendo com novos papéis.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2013.
François Andes
François Andes vive e trabalha em Lille (França). Em 2015, foi artista residente da Capital Europeia da Cultura, em Mons (Bélgica). Artista principal do Salão Internacional do Desenho Contemporâneo DDessinParis17 (Paris), participa frequentemente de residências em prestigiados centros de arte contemporânea, entre os quais destacam-se o Instituto Francês de Tétouan (Marrocos), a Villa Saigon (Cidade de Ho-Chi Minh, Vietnã), o Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea (Rio de Janeiro, Brasil) e a Fundação With Artist (Heiry, Coreia do Sul). Em 2019, ele criou os elementos cênicos e figurinos para o espetáculo BWV 988: Trinta possibilidades de transgressão, que estreou no Teatro Plínio Marcos, Brasília (Brasil). Recentemente, seu trabalho foi exibido na Quynh Gallery (Cidade de Ho-Chi Minh), no Centro Cultural Coreano em Paris, no Museu Oscar Niemeyer e na Celma Albuquerque Galeria de Arte. Em 2022, uma exposição individual do seu trabalho é apresentada no Centro de Artes Visuais le Labanque, em Béthune (França).
Guilherme Gontijo Flores
Nascido em 1984, Guilherme Gontijo Flores é poeta, tradutor e professor na UFPR. Publicou os livros brasa enganosa (2013), Tróiades (www.troiades.com.br, site em 2014, impresso em 2015), l'azur Blasé (2016) e Naharia, que formam a tetralogia poética reunida em Todos os nomes que talvez tivéssemos (2020), e também carvão :: capim (2017, Portugal; 2018, Brasil), Arcano 13 (2022, em parceria com Marcelo Ariel) e Potlatch (2022), além do romance História de Joia (2019). Realizou o projeto Coestelário em parceria com Daniel Kondo, com poemas visuais em homenagens aos mortos de 2020. Em parceria com Kondo publicou também o poema visual A Mancha (2020).
Publicou traduções de várias obras, tais como As janelas, seguidas de poemas em prosa franceses, de Rainer Maria Rilke (2008, em parceria com Bruno D'Abruzzo), A anatomia da melancolia, de Robert Burton (4 vols. 2011-2013, prêmio APCA e Jabuti de tradução), Elegias de Sexto Propércio (2014, prêmio da BN de tradução), Safo: fragmentos completos (2017, prêmio APCA de tradução), Epigramas de Calímaco (2019), Arte poética de Horácio (2020), Para um túmulo de Anatole, de Stéphane Mallarmé (2021) e Ar-reverso, de Paul Celan (2021). Começou a publicar a Obra completa de François Rabelais, em 3 volumes (2021) e em breve deve publicar as Odes de Horácio e a Poesia Completa de Walt Whitman.
É cofundador e coeditor do blog e revista escamandro e membro do grupo Pecora Loca, dedicado a poesia e performance e(m) tradução. Tem poemas, artigos, ensaios e traduções publicados em várias revistas dentro e fora do país.
Guilherme Vincens
Guilherme Vincens é doutor pela University of Arizona, onde estudou com Thomas Patterson e David Russell. Recebeu 12 premiações em concursos internacionais de violão, destacando o Primeiro Lugar no XI Concurso Internacional de Portland, EUA. Foi também premiado pelo “Annual Guitar International Awards”, edição 2011 da GI Magazine. Apresentou-se em importantes salas de concerto no Brasil, Estados Unidos, Canadá, Inglaterra, Austrália, Nova Zelândia, México, Chile, Espanha, Portugal, Itália e Alemanha, onde atuou também como solista a convite da orquestra sinfônica Collegium Musicum Potsdam. Participa ainda do Duo Tramanduá com o flautista Bruno Coimbra Faria, do duo com o violonista Michel Maciel e do duo com a cantora Renata Vanucci. É professor na Universidade Federal de São João del Rei – UFSJ.
Gustavo Carvalho
Gustavo Carvalho estudou com Magdala Costa em Belo Horizonte, com Oleg Maisenberg em Viena, e com Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Venceu o II Concurso Nelson Freire no Rio de Janeiro. Se apresentou em importantes salas de concerto, tais como a Tonhalle de Zurique, Musikverein de Viena, Auditorium du Louvre, Philharmonie am Gasteig de Munique e a Grande Sala do Conservatório Tchaikovsky de Moscou. Em 2011, realizou a integral das 32 Sonatas de Beethoven em Belo Horizonte. Solista de diversas orquestras, tocou sob a regência de Ira Levin, Howard Griffiths, Yuri Bashmet e Evgeny Bushkov, dentre outros. Como camerista, colaborou com os violinistas Geza Hosszu-Legocky e Daniel Rowland, os pianistas Nelson Freire, Elisso Virsaladze e Cristian Budu, a soprano Eliane Coelho e com membros das Orquestras Filarmônicas de Viena e Berlim. Foi apontado pelo Le Monde de la Musique (2004) como um dos pianistas mais promissores de sua geração. O seu interesse pela música contemporânea leva-o a colaborar com diversos compositores de renome no cenário internacional tais como György Kurtág, Samir Odeh-Tamimi, Harry Crowl e Sérgio Rodrigo.
Irineu Franco Perpétuo
Jornalista e tradutor, colaborador da revista Concerto e do jornal Folha de São Paulo, Irineu Franco Perpétuo ministra palestras nos concertos internacionais da Sociedade de Cultura Artística e nas óperas do Teatro Municipal de São Paulo. Publicou, pela Editora Globo, a tradução, diretamente do russo, de dois livros de A. S. Púchkin: Pequenas Tragédias (2006) e Boris Godunov (2007). Traduziu ainda, diretamente do russo, Memórias de Um Caçador (Editora 34), de Ivan Turguêniev, Vida e Destino (Editora Alfaguara), de Vassili Grossman, O Mestre e Margarita (Editora 34), de Mikhail Bulgakov e Anna Kariênina (Editora 34), de Liev Tolstói.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2015.
Jacob Katsnelson
Nascido em Moscou, em 1976, Jacob Katsnelson estudou com a renomada pianista Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky em Moscou. Em 2003, foi um dos três finalistas do Concours International de Piano Clara Haskil em Vevey, Suíça, e em 2005, obteve o segundo prêmio no Primeiro Concurso Internacional de Piano Sviatoslav Richter, em Moscou. Realiza recitais e concertos de música de câmara na Rússia, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, EUA, Espanha, Itália, Hungria, Brasil e Israel. Jacob Katsnelson é professor no Conservatório Tchaikovsky e no Instituto Gnessin (Moscou).
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2015.
Julian Arp
Nascido em uma família de músicos em 1981, Julian Arp estudou na Academia de Música Hanns Eisler em Berlim com Jens Peter Maintz, Boris Pergamenschikow, David Geringas e Eberhard Feltz.
Como solista e camerista, apresenta-se frequentemente em salas de concerto como o Carnegie Hall (New York), o Wigmore Hall (Londres), o Concertgebouw (Amsterdã), a Laeiszhalle (Hamburgo) ou a Philharmonie (Berlin). Participa também regularmente em festivais como o Schleswig-Holstein Musik Festival, o Rheingau Musik Festival, Beethovenfest Bonn, Mecklenburg Vorpommern, Beauvais, Montreux, Kuhmo, SoNoRo (Bucareste), Stellenbosch, Stift Festival, o Festival de Música de Câmara de Oxford e o IMS Prussia Cove.
Com um vasto repertório, Julian Arp se envolve intensamente na execução de música contemporânea, levando-o a colaborar com compositores como Samir Odeh-Tamimi, Sven-Ingo Koch, Sarah Nemtsov e Violeta Dinescu.
Desde outubro de 2013 leciona como professor na Universidade de Artes de Graz, na Áustria.
Laura Belém
Laura é Bacharel em Artes pela Escola de Belas Artes da Universidade Federal de Minas Gerais, em Belo Horizonte, e Mestre pelo Central Saint Martins College of Art, Londres, Reino Unido. O contexto e as especificidades do local são pontos de partida importantes para a artista, que cria trabalhos nos campos da instalação, escultura, desenho, fotografia, arte sonora, e vídeo. Os trabalhos desenvolvidos em seu atelier muitas vezes revelam uma relação com o meio-ambiente e com conceitos de memória, deslocamento e temporalidade. Recebeu a Bolsa Pampulha, do Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, 2003), assim como o “CIFO Grants and Commissions Program” da Cisneros Fontanals Art Foundation (Miami, 2011) e o Prêmio CNI SESI Marcantônio Vilaça para Artes Plásticas (Brasília, 2011). Em 2018, foi vencedora do Prêmio SP Arte e realizou Residência Artística na Delfina Foundation, em Londres. Em 2019, criou uma obra pública permanente para o parque Wildbad Rothenburg, na Bavária, Alemanha, a convite do programa Art Residency Wildbad.
Desde o final dos anos 2000, participa de exposições no Brasil e no exterior, tendo realizado exposições individuais na Celma Albuquerque Galeria de Arte, na Capela do Morumbi, no MAMAM no Pátio - Museu de Arte Moderna Aloísio Magalhães e no Museu de Arte da Pampulha (Belo Horizonte, 2002 e 2004), dentre outros locais. A sua obra, que cria cria encontros que ativam a imaginação do espectador e promovem uma possibilidade de reavaliação de suas relações com o meio circundante e consigo mesmo, integrou também mostras de artes visuais em importantes espaços tais como a Zacheta Galeria Nacional de Artes (Varsóvia), Fundação de Arte Cisneros Fontanals Art Foundation (Miami), Museu Municipal de Arte de Toyota, entre outros, além da Bienal de Artes Visuais do MERCOSUL (Porto Alegre) e a 51ª Bienal de Veneza.
Marcos Katu Buiati
Nascido em Moscou, em 1976, Jacob Katsnelson estudou com a renomada pianista Elisso Virsaladze no Conservatório Tchaikovsky em Moscou. Em 2003, foi um dos três finalistas do Concours International de Piano Clara Haskil em Vevey, Suíça, e em 2005, obteve o segundo prêmio no Primeiro Concurso Internacional de Piano Sviatoslav Richter, em Moscou. Realiza recitais e concertos de música de câmara na Rússia, Alemanha, Bélgica, Holanda, França, Suíça, Reino Unido, Irlanda do Norte, EUA, Espanha, Itália, Hungria, Brasil e Israel. Jacob Katsnelson é professor no Conservatório Tchaikovsky e no Instituto Gnessin (Moscou).
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2015.
Marcus Julius Lander
Marcus Julius Lander é bacharel em Clarinete pela UNESP. Também foi aluno de Luis Afonso “Montanha” na Universidade de São Paulo e de Jonathan Cohler no Conservatório de Boston. Como solista, já se apresentou nos principais palcos do Brasil, Argentina, Peru, México, Estados Unidos, Sérvia, Bélgica e China. Foi artista residente do 8º Festival Internacional de Clarinete e Saxofone de Nan Ning (China, 2010) e no Festival Internacional de Clarinetes de Pequim (China, 2014). Principal clarinetista da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais desde 2009, Marcus também é artista Royal Global e D'addario Woodwinds.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2019.
Mari Mael
Mari Mael nasceu na França, em 1979. Vive e trabalha no Rio de Janeiro. O caráter bruto e singular da Bretanha, sua região de origem, está no centro de seu universo criativo, sendo enriquecido ao longo do tempo por suas viagens e descobertas.
Oscilou entre períodos solitários, e outros, ricos em encontros artísticos e humanos. Criando a partir dos resultados de cata, de sons e de materiais primários como a argila, Mari Mael leva seu olhar sobre o questões ligadas à sociedade, à feminidade e à memória.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2012.
Maria Valeria Rezende
Maria Valéria Rezende (Santos – SP, 1942) é graduada em letras pela Universidade de Nancy e em pedagogia pela PUC-SP. Integrou a direção nacional da Juventude Estudantil Católica e, após o golpe de 1964, abrigou na sua casa militantes que lutavam contra o regime militar. Entrou para a Congregação de Nossa Senhora - Cônegas de Santo Agostinho em 1965. Na resistência à ditadura, dedicou-se à educação, atuando no sertão de Pernambuco e no Brejo Paraibano. Escreve ficção, poesia e é também tradutora. Além disso é ainda ativista e participa do Movimento Mulherio das Letras, pelo qual deu a cara em sua primeira edição, em 2017, em João Pessoa (PB). Ganhou um Jabuti em 2009, Categoria Infantil, com a obra “No risco do caracol” (Ed. Autêntica, 2008) e, em 2013, na Categoria Juvenil, outro Jabuti com o romance “Ouro dentro da cabeça” (Ed. Autêntica, 2012). Os Jabutis para Melhor Romance e Livro do Ano de Ficção chegaram em 2015, pelo seu romance “Quarenta Dias” (Ed. Alfaguara, 2014). O seu romance “Outros Cantos” (Ed. Alfaguara, 2016) valeram-lhe o Prêmio Casa de las Américas (Cuba, 2017), o Prêmio São Paulo de Literatura e o terceiro lugar no Prêmio Jabuti 2017.
Marilda Castanha
Marilda Castanha nasceu em Belo Horizonte. No final dos anos 80, se formou em desenho na Escola de Belas Artes da UFMG. Nesta mesma época começou também a se dedicar à criação de ilustração de livros para a infância, colaborando com importantes editoras brasileiras tais como a Cia das Letrinhas, ed. Positivo, FTD, Peirópolis, Lê/ Abacatte, Scipione e Nova Fronteira. Entre as premiações destacam-se dois Prêmios Jabuti, na categoria Ilustração, (em 2000 e 2011, respectivamente com os livros “Pindorama, terra das Palmeiras” e “Mil e uma estrelas”). Em 2017, na Coreia do Sul, foi premiada na categoria Purple Island, do Nami Concours, com o livro de imagens “Sem fim”. A sua obra integrou a programação do Sesc Belenzinho (São Paulo), do 7º Festival Internacional de Quadrinhos - FIQ (Belo Horizonte) e da Bienal de Literatura do Rio de Janeiro. Marilda castanha foi convidada também em várias edições da mostra Le Immagini della Fantasia, em Sármede, cidade do norte da Itália. Em 2021, participa da Bienal Internacional de Ilustração de Bratislava. Vive e trabalha em Santa Luzia.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2020.
Marília Melo
Secretária Estadual de Meio Ambiente de Minas, engenheira civil (UFMG), mestre em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos (FMG) e Doutora em Recursos Hídricos (COPPE/UFRJ), Marília Melo já foi secretária adjunta e subsecretária de fiscalização da Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas Gerais e Diretora Geral do Instituto Mineiro de Gestão das Águas. É professora e coordenadora do Mestrado Sustentabilidade em Recursos Hídricos da Universidade do Vale do rio Verde.
Marlon de Paula
É artista multimídia e arte-educador. Seus trabalhos manifestam-se a partir da tríade: corpo, memória e território. Tem participado de exposições nacionais e internacionais. Em 2019 participou do programa de Residência Artística do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/RJ e em 2021 da Residência - F(r)icções: experiências de fronteiras . Recentemente foi contemplado pelo XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia(2021).
Formado pela Universidade Federal de São João del-Rei e pelo curso livre do grupo Teatro da Pedra, Marl de Paula é artista multimídia e arte-educador. Seus trabalhos manifestam-se a partir da tríade: corpo, memória e território, mesclando a fotografia, vídeo, instalação e performance. Tem participado de exposições nacionais e internacionais. Em 2019 participou do programa de Residência Artística do Museu Bispo do Rosário Arte Contemporânea/RJ e em 2021 da Residência - F(r)icções: experiências de fronteiras . Recentemente foi contemplado pelo XVI Prêmio Funarte Marc Ferrez de Fotografia(2021).
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2019.
Mikhail Bugaev
Mikhail Bugaev nasceu em Novosibirsk, Rússia. Durante sua formação no Conservatório Estatal de Novosibirsk, onde estudou com Yuri Mazchenko, iniciou sua carreira profissional como membro da Orquestra Sinfônica de Novosibirsk e da Novosibirsk Kamerata. Em 2009, mudou-se para os Estados Unidos para prosseguir os estudos e, em 2013, completou seu doutorado na Michigan State University, sob orientação de Yuri Gandelsman. Nos Estados Unidos da América, Bugaev tocou regularmente com as orquestras de Kalamazoo, Flint, Lansing e com as Sinfônicas de West Michigan e Traverse. Como solista, apresentou-se com a Orquestra Sinfônica de Novosibirsk, a Novosibirsk Kamerata e a Orquestra Sinfônica de Livingston. Como camerista, tocou colaborou diversas vezes com o Quarteto São Petersburgo, Yuri Gandelsman, Ilya Kaler, Suren Bagratuni e Walter Verdehr. Mikhail Bugaev é violista assistente da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais.
Mônica Salmaso
Mônica Salmaso iniciou sua carreira na peça "O Concílio do Amor", em 1989. Em 1995, gravou o disco “Afro-Sambas”, um duo de voz e violão com o instrumentista Paulo Bellinati, incluindo todos os afro-sambas de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Em 1997, foi indicada ao Prêmio Sharp como revelação na categoria MPB. Lançou “Trampolim”, em 1998, e “Voadeira”, um ano depois, com o qual ganhou o prêmio APCA. Foi convidada como solista de várias orquestras, como a OSESP, OSB, Jazz Sinfônica de São Paulo, Orquestra Jovem Tom Jobim, entre outras, tendo inclusive participado de um CD da OSESP sob regência de John Neschling, em 2006. Com o CD “Alma Lírica Brasileira”, com Teco Cardoso e Nelson Ayres, lançado pela Biscoito Fino em 2011, recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira, na categoria Melhor Cantora. Seu penúltimo CD, “Corpo de Baile” (2014), com músicas de Guinga e Paulo César Pinheiro, venceu o Prêmio da Música Brasileira em duas categorias: melhor cantora MPB e melhor canção. Em 2017, lançou o álbum “Caipira” que recebeu elogios da crítica especializada e ganhou os prêmios de Melhor Álbum e Melhor Cantora – Categoria Regional no 29º Prêmio da Música Brasileira.
Em março de 2020, Mônica inicia os vídeos Ô de Casas, não como um projeto, mas sim como uma forma de promover encontros virtuais com os amigos no inicio da pandemia, batizados por ela como “Encontros quentinhos de des-isolamento responsável”, que seguem até hoje.
Nego Bispo
Antônio Bispo dos Santos, o Nêgo Bispo, nasceu no Vale do Rio Berlengas, antigo povoado Papagaio, hoje município de Francinópolis, no Piauí.
É lavrador, formado por mestras e mestres de ofícios, morador do Quilombo do Saco-Curtume.Saco-Curtume.S
Ativista político e militante de grande expressão no movimento social quilombola e nos movimentos de luta pela terra, Nêgo Bispo é atualmente membro da Coordenação Estadual das Comunidades Quilombolas do Piauí (CECOQ/PI) e da Coordenação Nacional de Articulação das Comunidades Negras Rurais Quilombolas (CONAQ).
Possui ensino fundamental completo e faz parte da primeira geração da família da sua mãe que teve acesso à alfabetização.
Tem um grande gosto pela escrita poética, pois desde muito cedo precisou desenvolver sua habilidade de traduzir para a linguagem escrita das cartas os sentimentos as sabedorias e as vivências de seus parentes e vizinhos.
Poeta, escritor e intelectual que prefere ser chamado de relator de saberes, é autor de inúmeros artigos e poemas, bem como dos livros Quilombos, modos e significados (2007); e Colonização, Quilombos: modos e significados (2015).
Também foi professor e mestre convidado do projeto Encontro de Saberes na Universidade de Brasília.
Nelson Cruz
Indicado para o prêmio Hans Christian Andersen pelo conjunto da sua obra, os livros do ilustrador mineiro Nelson Cruz receberam os principais prêmios do mercado editorial brasileiro, entre os quais se destacam o Prêmio da Biblioteca Nacional, da APCA, da ABL, além de seis prêmios Jabutis. Desenhista autodidata, em meados dos anos 70, estudou pintura por dois anos no ateliê-galeria da pintora Esthergilda Menicucci, em Belo Horizonte. Nessa época, conviveu com cartunistas, descobrindo no desenho de humor e na caricatura uma segunda paixão. Como caricaturista, contribuiu com diversos jornais brasileiros. Desde 1998, trabalha como autor e ilustrador para o mercado editorial brasileiro, colaborando de maneira regular com as principais editoras do país. Em 2012, os originais do livro Alice no telhado, de sua autoria, participaram da exposição Tea with Alice, homenagem aos 150 anos do livro Alice no país das maravilhas, no Museu de História de Oxford (Inglaterra) e na Fundação Gulbenkian, em Lisboa (Portugal). Em 2021, representa o Brasil na Bienal Internacional da Bratislava (Eslováquia), com ilustrações dos livros Sagatrissuinorana e Se os tubarões fossem homens, de Bertolt Brecht.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2013.
Nelson Ramírez de Arellano Conde
O artista cubano Nelson Ramírez de Arellano Conde nasceu em Berlim, Alemanha, em 1969 e atualmente vive e trabalha em Havana, Cuba. É artista e curador. Por muitos anos foi Diretor da Fototeca de Cuba (Museu Nacional e Galeria de Fotografia). Atualmente é Diretor da Fundação Wilfredo Lam. Suas obras e curadorias receberam diversos prêmios, entre os quais destaca-se o Prêmio Nacional de Curadoria pela exposição A Cidade e Fotografia: Havana 1900-2005, organizada para a IX Bienal de Havana. É o fundador e organizador do Mês da Fotografia de Havana (Noviembre Fotográfico) e um artista contemporâneo reconhecido internacionalmente, tendo sido convidado para representar Cuba na 53ª Bienal de Veneza.
Prisca Agustoni
Prisca Agustoni nasceu na Suíça, onde se formou em Letras e Filosofia e conseguiu um mestrado em Estudos de Gênero. Desde 2002, vive entre a Suíça e o Brasil, onde trabalha como professora de literatura comparada e escrita criativa na Universidade Federal de Juiz de Fora e como tradutora. Poeta e autora de obras para crianças, ela escreve e se autotraduz em italiano, francês, espanhol e português e faz desse lugar intersticial entre as línguas e as culturas seu motor de criação. Entre suas obras destacam-se Casa dos ossos (Macondo, 2017, semifinalista Prêmio Oceanos) e O mundo mutilado (Quelônio, 2020, finalista Prêmio Jabuti).
Razvan Popovici
Nascido em uma família de músicos, Razvan Popovici estudou em Salzburg, Paris e Freiburg com Peter Langgartner, Jean Sulem, Wolfram Christ e Christoph Wyneken.
Como solista, Razvan se apresentou no Théatre-dés-Champs-Elysées, em Paris, na Filarmônica de Colônia, no Festspielhaus Baden-Baden, no Atheneum, em Bucareste e no Prinzregententheater, em Munique, com orquestras como a Orquestra de Câmara Kobe, a Orquestra de Câmara de Colônia, a Kamerata Kronstadt, a Orquestra Sinfônica da Transilvânia, em Cluj e a Georges Enescu Philharmonic, em Bucareste.
Sua atividade camerística leva-o regularmente a renomados palcos, tais como o Carnegie Hall, em Nova York, o Concertgebouw, em Amsterdam, o Wigmore Hall e o South Bank Centre, em Londres, o Suntory Hall, em Tóquio, a Gasteig , em Munique, o Kennedy Center, em Washington e o Konzerthaus e Musikverein, em Viena, assim como aos principais festivais europeus. Colaborou com músicos como Natalia Gutman, Shlomo Mintz, Enrico Pace, Giovanni Sollima, Konstantin Lifschitz, Radovan Vlatkovic, Olli Mustonen, Louis Lortie, Gilles Apap, Boris Brovtsyn, Ilya Gringolts, Frans Helmerson, Vladimir Mendelssohn, Elena Bashkirova, Nobuko Imai, Sergej Nakariakov, Ilya Gringolts, bem como ao lado dos Quartetos Szymanowski, Michelangelo, Kelémen e Glinka e membros do Amadeus Quartet ou do Ensemble Wien-Berlin.
É membro do Ensemble Raro, com o qual toca regularmente pela Europa, Japão e América do Norte. Na temporada 2017/2018, Raro foi professor convidado na Royal Music Academy em Antuérpia, Bélgica.
Razvan Popovici deu master classes na Europa, Japão e América do Sul. Leciona regularmente na Fundação Villa Musica em Mainz e, desde 2017, no Conservatório Real de Antuérpia.
É fundador e diretor executivo do Festival Chiemgauer Musikfrühling na Alemanha, do Festival SoNoRo, em Bucareste, e do Festival SoNoRo Arezzo, na Toscana. Em 2019/2020, foi nomeado diretor executivo do Europalia Festival 2019/20, em Bruxelas.
Nascido em uma família de músicos, Razvan Popovici estudou em Salzburg, Paris e Freiburg com Peter Langgartner, Jean Sulem, Wolfram Christ e Christoph Wyneken.
Razvan é membro do Rare Ensemble, com o qual excursiona regularmente pela Europa, Japão e América do Norte. O conjunto lançou até agora oito CDs aclamados mundialmente. Na temporada 2017/2018 Raro foi professor convidado na Royal Music Academy em Antuérpia, Bélgica.
Como solista, Razvan apareceu no Théatre-dés-Champs-Elysées em Paris, na Filarmônica de Colônia, no Festspielhaus Baden-Baden, no Atheneum em Bucareste e no Prinzregententheater em Munique com orquestras como a Kobe Chamber Orchestra, a Cologne Chamber Orchestra , a CHAARTS Chamber Aartists Zürich, a Lohja City Orchestra, Kamerata Kronstadt, Transylvania Symphony Orchestra Cluj, Sibiu State Philharmonic, Romanian National Radio Orchestra ou George Enescu Philharmonic Bucareste.
Como músico de câmara atuou no Carnegie Hall em Nova York, no Concertgebouw Amsterdam, no Wigmore Hall e no South Bank Centre em Londres, no Musashino Hall e Suntory Hall em Tóquio, Gasteig em Munique, Kennedy Center em Washington e ambos em o Konzerthaus und Musikverein em Viena.
Razvan é regularmente convidado nos principais festivais europeus e tocou com Natalia Gutman, Shlomo Mintz, Enrico Pace, Giovanni Sollima, Konstantin Lifschitz, Radovan Vlatkovic, Olli Mustonen, Louis Lortie, Gilles Apap, Boris Brovtsyn, Ilya Gringolts, Frans Helmerson, Vladimir Mendelssohn, Elena Bashkirova, Nobuko Imai, Sergej Nakariakov, Ilya Gringolts, bem como ao lado dos Quartetos Szymanowski, Michelangelo, Kelémen e Glinka e membros do Quarteto Amadeus ou do Ensemble Wien-Berlin.
Razvan Popovici deu master classes na Europa, Japão e América do Sul. Leciona regularmente na Fundação Villa Musica em Mainz e desde 2017 no Conservatório Real de Antuérpia.
É fundador e diretor executivo do Festival Chiemgauer Musikfrühling na Alemanha, do Festival SoNoRo em Bucareste e do Festival SoNoRo Arezzo na Toscana. Em 2019/2020, foi nomeado diretor executivo do Europalia Festival 2019/20 em Bruxelas.
Rick Rodrigues
Rick Rodrigues, artista multidisciplinar nascido em João Neiva (ES), onde vive e trabalha, é graduado em Artes Plásticas e Mestre em Artes pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES). Sua pesquisa explora o espaço da intimidade, do devaneio, da imensidão e de sensibilidade compreendidos através da fenomenologia poética da casa, da morada como proteção e espaço de habitação. Trabalha com séries de desenhos, gravuras, bordados, objetos e pequenas instalações. Nesse contexto, o processo criativo do artista enfatiza a técnica do bordado na discussão da contemporaneidade e da tradição junto a abordagens sobre memória, gênero, afetividade e sexualidade. Rick Rodrigues integra o grupo Almofadinhas, também formado por Fábio Carvalho (RJ) e Rodrigo Mogiz (BH). O artista possui obras em acervos institucionais e particulares.
Participou do Festival Artes Vertentes pela primeira vez em 2018.
Savio Sperandio
Dono de voz e presença cênica marcantes, Sávio Sperandio tem se apresentado nos principais teatros do Brasil e também no Teatro Colón de Buenos Aires, Teatro Real de Madrid, Palau de les Arts Reina Sofía em Valencia, Festival Rossini Wildbad, Rossini Opera Festival de Pesaro, Teatro Arriaga de Bilbao/Espanha, Opera Nacional Eslovena, Teatro Argentino de La Plata, Teatro del SODRE, entre outros. Interpreta as principais partes de baixo do repertório sinfônico e nos principais títulos de ópera com destaque para Bartolo, Mustafá, Don Profondo, Don Pasquale, Nick Shadow (The Rake’s Progress), Ramfis, Oroveso (Norma), Filippo II, Zaccarias, Silva, Cacique e outros.
Stepan Yakovitch
Stepan Yakovitch nasceu em 1969, em Minsk, e estudou no Conservatório Tchaikovsky de Moscou com a professora I. Bochkova. Como solista, se apresenta regularmente sob a regência de V. Polyansky, A. Rudin, J. Spiller, J. Kakhidze e A. Volmer. Entre 2005 e 2012, foi spalla dos “Solistas de Moscou”, sob a direção de Yuri Bashmet, com quem tocou diversas vezes a Sinfonia Concertante de Mozart. Entre 2012 e 2018, foi o primeiro violinista do Quarteto Glinka.Convidado frequente de importantes salas de concerto europeias tais como a Beethoven Halle (Bonn, Alemanha), o Conservatório Verdi (Milão, Itália) e o Auditório Stravinsky (Montreux, Suíça), Stepan Yakovitch é professor do Conservatório Tchaikovsky de Moscou.
Participou pela primeira vez do Festival Artes Vertentes em 2016.
Also participated in other editions